sábado, 2 de maio de 2009

São Paulo: Virada Cultural completa cinco anos.

A Virada Cultural completa cinco anos. Realizada pela Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, tornou-se a grande festa da cidade de São Paulo. Está incorporada ao seu calendário por milhões de paulistanos que a acompanham todos os anos. Durante 24 horas ininterruptas os moradores da capital e os turistas — estima-se que, esse ano, serão algo em torno de 330 mil pessoas — se dividem entre centenas de atrações.

São shows dos mais variados ritmos: do samba-rock ao eletrônico, do rock ao romântico brega; são releituras dos discos mais significativos de importantes nomes da música brasileira; são apresentações circenses, intervenções, encontros. Das 18 horas do próximo dia 2 de maio às 18 horas do dia 3, cerca de 800 atrações irão ocupar o centro de São Paulo em 150 locais diferentes.

Aliás, essa reunião de diferentes estilos, gêneros e preferências no centro, de forma harmônica, é das características mais marcantes do evento. Carlos Augusto Calil, o Secretário Municipal de Cultura define: “A Virada Cultural tem espírito de festa múltipla e inclusiva, que promove o convívio entre as classes, gerações e gêneros. É a festa da cidade; uma celebração coletiva que ocorre principalmente na região central e faz um esforço de reocupação dessa área crítica”.

Para o Prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, “a Virada Cultural é um convite ao paulistano para se apropriar da região central de forma única. Durante 24 horas, o participante do evento entra em contato com diversas manifestações artísticas e, ao mesmo tempo, vive a experiência de estar no espaço comum a todos de sua cidade”.

O diretor do evento José Mauro Gnaspini, destaca que a Virada não será menor. “Graças ao entusiamo dos artistas e à notoriedade do evento, vamos manter o alto nível dos anos anteriores, e além da grande quantidade ações, nos superamos na qualidade das atrações convidadas. Nossa maratona de artes continua a se firmar como um apanhado representativo dos melhores programas da cidade, além de cada vez mais se abrir como palco para tournés de artistas internacionais”.

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sexta-feira, 1 de maio de 2009

Crise, desemprego e violência marcam Dia de Trabalho pelo mundo


“A história do Primeiro de Maio mostra, portanto, que se trata de um dia de luto
e de luta, mas não só pela redução da jornada de trabalho, mais também pela
conquista de todas as outras reivindicações de quem produz a riqueza da
sociedade.” – Perseu Abramo"
Do G1 (http://g1.globo.com/) - Da EFE

A crise econômica e o desemprego foram as principais preocupações manifestadas hoje pelos trabalhadores e sindicatos nas manifestações convocadas no mundo todo pelo Primeiro de Maio, com participação irregular e incidentes violentos em países como Turquia, Alemanha e Venezuela.

Onde não houve violência, as manifestações ocorreram sob tensão latente, devido à grande preocupação existente pelo aumento do desemprego e pela ineficácia das medidas governamentais para frear a crise.

Os principais incidentes aconteceram em Caracas, onde a Polícia venezuelana lançou gás lacrimogêneo nos participantes da passeata convocada pela oposição ao presidente Hugo Chávez, quando alguns de seus participantes tentaram sair do percurso permitido.

Os agentes jogarem gases e direcionaram carros antimotim contra o grupo que tentou pular as cercas de segurança para se dirigir à sede do Parlamento, enquanto o prefeito de Caracas, o opositor Antonio Ledezma, denunciou como "provocadora" a presença policial e militar.

Em Istambul também houve confrontos entre manifestantes de esquerda que tentavam ir até a praça de Taksim, no centro da cidade, e a Polícia -que utilizou gás lacrimogêneo e água em mangueiras de pressão.

Houve diversos presos e feridos, em números ainda não especificados.

Na Alemanha, os incidentes ocorreram em manifestações neonazistas convocadas em Berlim, Mainz, Ulm e Hamburgo pelo Partido Nacional Democrático Alemão (NPD) quando dezenas de milhares de manifestantes de esquerda tentaram impedir que eles desfilassem no Dia do Trabalho.

A Polícia recorreu aos canhões de água para separar as colunas, depois que grupos isolados de jovens jogaram garrafas e pedras contra a passeata neonazista.

O incidente terminou com 20 presos e diversos feridos.

O Dia do Trabalho foi celebrado com menos violência mas com grande tensão se celebrou o Dia do Trabalho na França, onde os oito maiores sindicatos se uniram, pela primeira vez na história, no chamado "G8 sindical" para fazer um grande protesto em Paris.

De acordo com os sindicalistas, 160 mil pessoas, saíram às ruas em protesto contra a política do Governo e os empresários que, segundo eles, se aproveitam da crise.

Cerca de 300 manifestações foram feitas em todo o país, com palavras de ordem como "Mais emprego justo!" e "A crise são eles; a solução, nós!", além de críticas ao Governo pelo aumento do desemprego, que já atinge cerca de 2,5 milhões de franceses.

Na Espanha, da mesma forma, dezenas de milhares de pessoas foram às ruas para expressar rejeição a qualquer iniciativa de apoio às demissões ou cortes de salários e benefícios.

Os sindicatos reivindicaram um "modelo produtivo diferente", a reativação da economia e a criação de mais e melhores empregos como mecanismos para combater uma crise que elevou a taxa de desemprego até 17,36% da população economicamente ativa da Espanha, mais de 4 milhões de pessoas.

Eles não especificaram, porém, como todas essas melhorias seriam feitas.

Do lado de cá do Atlântico, o Dia do Trabalho teve como marcas, além da violência na Venezuela, a louvação do socialismo em Cuba e a ausência de qualquer ato no México, por medo da gripe suína.

O Governo de Cuba celebrou a data com um desfile presidido pelo presidente, Raúl Castro, na Praça da Revolução de Havana, em que se reiterou o compromisso com o socialismo no ano que marca o 50º aniversário da revolução.

Dezenas de milhares de cubanos repetiram a tradicional marcha do Dia dos Trabalhadores com cartazes de apoio ao Governo e slogans conclamando a "trabalhar e ser mais eficientes".

Também houve manifestação em Porto Rico, onde milhares de pessoas participaram de uma passeata em protesto contra um plano que pode supor a demissão de mais de 30 mil funcionários.

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quinta-feira, 30 de abril de 2009

Câmara aprova cota para pessoas com deficiência nas universidades e nas instituições públicas de ensino médio

DENISE MADUEÑO - Agencia Estado

BRASÍLIA - A Câmara aprovou hoje o projeto que estabelece a cota de 10% para pessoas com deficiência nas universidades e nas instituições de ensino médio públicas. A reserva segue na mesma linha do que é aplicado desde 1990 nos concursos públicos, cuja cota, no entanto, é de 20% das vagas. O projeto tem caráter conclusivo, ou seja, só será votado no plenário se houver recurso para isso, caso contrário seguirá para análise no Senado. A proposta foi aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), depois de ter passado pela Comissão de Educação.

O projeto tem parecer favorável do Ministério da Educação (MEC). Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 24,6 milhões de pessoas no País se declararam portadores de alguma deficiência, 14,5% da população. Dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) apontam 0,15% de pessoas deficientes entre os universitários do Brasil.

O relator do projeto na CCJ, deputado Efraim Filho (DEM-PB), afirmou que a cota de pessoas com deficiência é distinta a de 50% das vagas das universidades e instituições de ensino médio para estudantes que cursaram escolas públicas, prevista no projeto aprovado pelos deputados e em discussão no Senado. A reserva de 50%, aprovada no ano passado, prevê que as vagas serão preenchidas com cota para negros, pardos e indígenas na proporção da população de cada Estado. Com isso, 60% das vagas das instituições públicas de ensino médio e superior ficariam preenchidas pelo critério de cotas, caso os dois projetos se transformem em lei.

O projeto original da cota para pessoas com deficiência, do deputado Deley (PSC-RJ) e do ex-deputado Leonardo Motta (PV-MG), previa a cota de 5% nos estabelecimentos federais de ensino médio e superior, mas foi alterado, ainda na Comissão de Educação com a emenda do deputado Nilson Mourão (PT-AC). "A lei obrigará a sociedade a uma tomada de consciência dos problemas enfrentados pelos portadores de deficiência física e, assim, formular políticas que estendam os direitos básicos da cidadania a parcela tão expressiva do povo brasileiro", argumentou Mourão.

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Aécio diz que chegou a entendimento com Serra sobre prévias no PSDB

Segundo governador de MG, prévias seriam entre dezembro e fevereiro.
Ele disse que estará junto com Serra nas eleições em 2010.

Do G1, em São Paulo

O governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), disse nesta terça-feira (28) que chegou a um "entendimento" com o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), sobre a realização de prévias no partido para a definição do candidato à Presidência da República nas próximas eleições.

"Achou razoável também o governador Serra que nós tenhamos a realização das prévias, se elas forem necessárias, previstas entre dezembro e fevereiro do ano que vem. Chegamos a um entendimento em torno desses meses", disse. O G1 procurou a assessoria de Serra e aguarda resposta.

Aécio afirmou que foi "sensível" ao argumento de Serra de que "antecipar muito esse calendário traria para ele algum desconforto". "Eu compreendo perfeitamente e acho que, entre dezembro e fevereiro, é absolutamente apropriado e adequado que essas prévias ocorram”, afirmou. Em outro momento da entrevista, ele disse que que caberá ao presidente do partido, Sérgio Guerra, conduzir as prévias.

O governador mineiro disse que o assunto foi discutido em um jantar com Serra na segunda (27) e que houve entendimento em relação a viagens pelo país.

“Vamos fazer algumas viagens pelo Brasil. A agenda será conduzida e coordenada pela direção nacional do partido. Estaremos juntos, se depender de mim, já neste mês de maio e me parece que é o que é mais adequado. Obviamente, numa velocidade que não comprometa as nossas responsabilidades fundamentais de governar”, afirmou.

Aécio disse que estará junto com Serra em 2010 na "forma que for mais adequada para o enfrentamento do governo para vencermos as eleições". "E o tempo é que vai dizer. Tanto ele quanto eu concordamos que não é agora, não é no próximo mês, não serão nos próximos meses que isso será decidido. Queremos andar pelo país, vamos ajudar a construir essa grande agenda e nova agenda para o pós-2010."

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terça-feira, 28 de abril de 2009

Inscrições para o Conselho da Juventude estão abertas


As inscrições para fazer parte do Conselho da Juventude já estão abertas. Serão eleitos 17 membros titulares e 17 suplentes por meio de uma votação direta em Assembléia Geral no dia 7 de junho, na ETEC Parque da Juventude das 10h às 16h.

O objetivo do conselho é discutir políticas públicas para a juventude da cidade de São Paulo. Devem fazer inscrições tanto os candidatos ao conselho como os eleitores. Para os candidatos, as inscrições precisam ser realizadas pessoalmente na sede da Coordenadoria da Juventude até o dia 20 de maio. Já os eleitores devem fazer a inscrição online até o dia 25 de maio, clicando aqui

Os representantes da sociedade civil que quiserem se candidatar precisam ter título de eleitor; morar em São Paulo; não ser funcionário público ou estar ocupando cargo eletivo ou em comissão; representar os movimentos, associações, organizações da juventude ou entidades de Apoio referendados pela Comissão Eleitoral; ter idade igual ou inferior a 29 anos no momento da postulação do cargo.

A Coordenadoria da Juventude fica na Rua Líbero Badaró, nº 119 - 7º andar, Centro - SP/SP, as inscrições devem ser feitas nos dias úteis, entre às 11h e às 18h horas.

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domingo, 26 de abril de 2009

O dia em que a democracia perdeu

Na madrugada de 26 de abril de 1984, após imensa expectativa, emenda das Diretas Já era derrotada na Câmara

Roldão Arruda http://www.estadao.com.br/

Eram quase duas horas da madrugada do dia 26 de abril de 1984, quando a notícia foi confirmada em Brasília. Acabara de ser derrotada a proposta das Diretas Já - emenda constitucional que propunha a realização de eleições diretas para a escolha do próximo presidente da República. O jejum eleitoral para o cargo de mais alto mandatário do País, que durava longos 20 anos, desde o golpe militar de 1964, iria prosseguir. O Estado, que atrasou a impressão da edição daquela quinta-feira para poder informar o resultado dos votos dos deputados, deu na primeira página: Diretas Derrotadas na Câmara.

Foi uma quinta-feira com gosto de ressaca. Dez dias antes, cerca de 1,5 milhão de pessoas havia se reunido no Vale do Anhangabaú, em São Paulo, no comício de encerramento da campanha nacional pela aprovação da emenda - campanha que em menos de um ano empolgara o País inteiro e unira todos os setores de oposição à ditadura. O encontro do Anhangabaú foi uma das maiores manifestações cívicas da República; e muita gente saiu de lá em estado de euforia, com a certeza de que o Brasil estava a um passo da virada democrática.

Mas a virada não veio - as diretas só emplacariam em 1989, quando o alagoano Fernando Collor de Mello foi eleito presidente - e hoje, passados exatos 25 anos da ressaca cívica e com o País mergulhado em sucessivas crises institucionais, vale perguntar, mesmo que a contrapelo dos métodos de análise histórica: o que teria acontecido se a emenda tivesse sido aprovada? O deputado Ulysses Guimarães, que, à frente do PMDB e da frente das oposições, capitaneou a campanha pela aprovação da emenda, com esforço tão notável que lhe valeu o apelido de Senhor Diretas, teria sido eleito o primeiro presidente do período democrático? O Brasil teria escapado do atabalhoado governo de José Sarney e do desastre Collor? O PT, partido que estava se consolidando e ganhou enorme espaço político naquela campanha, teria tido a trajetória que teve? O sistema democrático brasileiro estaria melhor hoje?

Diante dos questionamentos, o professor e historiador Ronaldo Costa Couto, da Universidade de Brasília, começa respondendo que esse tipo de exercício especulativo não faz parte de sua atividade e a quantidade de variáveis envolvidas é tão grande que torna praticamente impossível qualquer previsão. Mas em seguida diz não ter dúvida de que o País teria ficado melhor com a emenda, por uma razão simples: "Democracia, quanto antes melhor."

Na época da campanha pelas diretas, Costa Couto era secretário de Planejamento em Minas, sob a batuta do governador Tancredo Neves - peemedebista moderado que apoiou a emenda, mas sempre com um olho no colégio eleitoral do Congresso, consciente de que, caso ela fosse derrotada, aquele colégio continuaria a eleger o presidente da República pela via indireta. Tanto foi assim que, menos de um ano depois daquela quinta-feira, ele disputou e conquistou a Presidência pelo voto indireto, derrotando o deputado paulista Paulo Maluf, que votara contra as diretas.

LENDA

Tancredo venceu, mas não chegou a governar o País. Morreu logo após ser eleito, deixando o cargo para o vice, José Sarney, que presidira o PDS, partido de apoio do regime militar no Congresso. A pergunta é: se a emenda constitucional, apresentado pelo jovem deputado Dante de Oliveira, do PMDB de Goiás, tivesse sido aprovada, Tancredo teria apoiado a candidatura de Ulysses à Presidência? Diz a lenda que sim.

Mas o historiador Costa Couto, que também foi amigo e confidente de Tancredo, tem outra versão. Ele acredita Tancredo disputaria com Ulysses o direito de sair candidato: "Acho que, depois de passar 51 anos sonhando chegar à Presidência, Tancredo não desistiria sem luta. Disputaria com Ulysses e com qualquer outro."

O cientista político Bolívar Lamounier não vê tanta importância no nome. O mais importante na opinião dele é que, logo após aquela campanha nacional, que pusera a bandeira da mudança nos corações e nas mentes dos brasileiros, o presidente teria uma carga de legitimidade imensa: "Uma legitimidade que Sarney não teve e nem Tancredo teria tido. Eu me inclino a crer que esse candidato, carregando a bandeira da mudança, conseguiria unificar a frente de oposições e conseguiria governar - o que Sarney não conseguiu. Teríamos apressado a solução do nó da democracia, que demorou mais alguns anos, e também da crise econômica. Teríamos economizado quatro ou cinco anos."

A propósito, é bom lembrar que o regime militar naufragava em meio a uma depressão econômica, com taxas de inflação sem rédeas. Ainda segundo Lamounier, a aprovação da eleição direta em 1984 teria causado certa "coagulação" dos partidos - haveria um quadro partidário mais estável, em vez da fragmentação que se viu a seguir: "Uma medida do nível de desagregação partidária a que chegamos foi o fato de termos 22 candidatos a presidente em 1989, todos eles de oposição. Havendo um presidente legitimado, haveria um partido forte do presidente."

Nesse contexto, o PT teria tomado outro rumo na vida, segundo o cientista político: "Com um presidente sagrado, o PT, o principal partido do ?não?, teria menos poder de fogo para ficar só bloqueando, como fez na Constituinte e, mais tarde, no governo de Fernando Henrique Cardoso. Nesse jogo, não iria crescer como o partido do ?não?. Seria forçado a ir para o mercado do voto mais cedo - em vez de só jogar pedra na vidraça."

REVOLUÇÃO

O atual secretário de Turismo da Bahia, Domingos Leonelli, vai além. Para ele, que foi filiado ao antigo PCB, integrou a ala esquerda do PMDB na época das Diretas Já e apoiou diretamente Dante de Oliveira, com quem iria escrever, anos depois, um livro sobre a campanha, a aprovação da emenda teria o efeito de uma revolução democrática: "Pela primeira vez na história ocorreria uma ruptura nascida nas ruas. Pela primeira vez na história haveria um elemento de fundação proveniente do povo. Seria uma ruptura na linha das nossas transições políticas, nas quais figura uma independência proclamada por um príncipe português a serviço de Portugal, uma abolição da escravatura assinada por uma princesa, uma República nascida de um golpe militar..."

O presidente que surgisse naquele embalo, segundo Leonelli, assumiria com uma carga de legitimidade que todos os outros tiveram de conquistar: "Estaríamos agora num outro país, com certeza absoluta. O Brasil seria outro, após ter realizado sua primeira revolução política."

Entre os políticos atualmente no poder, não há muita gente que encara aqueles eventos com essa importância. Na semana passada, na Câmara, só um deputado, o paulista José Aníbal, do PSDB, relembrou a campanha pelas Diretas Já num rápido discurso. Por outro lado, entre os ministros do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, existem dois que ajudaram a brecar a emenda naquela noite que entristeceu o País: o maranhense Edison Lobão (PMDB), que votou acintosamente contra; e o paranaense Reinhold Stephanes (PMDB), que, mais discreto, não foi votar.

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