sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Para Aécio,opção por Serra facilita estratégia de Lula


  Sérgio Lima/Folha
A portas fechadas, Aécio Neves faz avaliações que evita reproduzir em público.

Vão abaixo algumas das reflexões do ex-presidenciável tucano:
1Plebiscito: Aécio declara-se convencido de que, ao optar por José Serra, o PSDB facilitou a estratégia de campanha concebida por Lula.
Acha que será fácil enganchar a imagem de Serra à de FHC, como desejam Lula e o PT da presidenciável Dilma Rousseff.
Por quê? Noves fora a amizade que os une, Serra ocupou, sob a presidência de FHC, dois ministérios. Primeiro, o do Planejamento. Depois, o da Saúde.
A opinião de Aécio sobre a gestão FHC é positiva. Acha, porém, que seria tolice ignorar o fato de que a percepção do eleitorado é outra.
FHC tornou-se um personagem impopular. Ponto e vírgula. Na comparação com Lula, o eleitor dá ampla vantagem ao mandarim petista. Ponto.
Vem daí a menção que Aécio fez, na carta em que declinou da candidatura ao Planalto, à necessidade de...
... “Responder à autoritária armadilha do confronto plebiscitário e ao discurso que perigosamente tenta dividir o país ao meio, entre bons e maus, entre ricos e pobres”.
2Efeito São Paulo: Outra opinião que Aécio expõe reservadamente diz respeito a um suposto enfado do eleitor com alternativas presidenciais nascidas em São Paulo.
Acha que esse “cansaço” do eleitorado conspira contra Serra. Teria dificuldades de entrar em áreas hoje simpáticas a Lula. Norte e Nordeste, por exemplo.
3Efeito Rio de Janeiro: Aécio enxerga o Rio como um dos calcanhares mais expostos da candidatura Serra.
Menciona o fato de que o tucanato ainda não logrou montar um palanque no terceiro maior colégio eleitoral do país depois de São Paulo e de Minas.
O problema persistiria caso o PSDB tivesse optado por Aécio. Mas o governador mineiro considera-se mais palatável ao eleitor fluminense do que Serra.
4Calendário: Aécio diz em privado que enxerga “lógica” na decisão de Serra de empurrar para março de 2010 o anúncio de sua candidatura.
À frente nas pesquisas, beneficiário de um recall de campanhas anteriores, Serra não teria razões para entrar antecipadamente no ringue.
Trocaria socos com Lula, não com Dilma. De resto, viraria um alvo instantâneo, descuidando-se dos afazeres do governo de São Paulo.
Mas Aécio ilumina o que julga ser um problema: a protelação de Serra passa, a seu juízo, uma impressão de “insegurança”.
Estimula na platéia a suspeita de que, na hora ‘H’, submetido a eventuais condições adversas -o crescimento de Dilma nas pesquisas, por exemplo-, Serra poderia recuar.
Aécio chegou mesmo a relatar a um amigo diálogo que, segundo disse, manteve com Serra. Perguntou ao então rival se ele seria candidato em qualquer circunstância.
Segundo a versão de Aécio, a resposta de Serra foi negativa. Só iria à sucessão presidencial se as chances de vitória fossem “muito concretas”.
Aécio farejou na movimentação de Serra um cheiro de queimado. Nas suas palavras: “Em março, ele diria: 'O cenário tá bom, vou eu. Tá ruim, vai você”.
Decidiu retirar-se preventivamente da contenda por avaliar que, em março, já não conseguiria obter as alianças que se julgava em condições de costurar.
Acertos que incluiriam, além de DEM e PPS, legendas que hoje gravitam em torno de Lula.
5A vice: A despeito da pressão que sofre, Aécio continua dizendo que não lhe passa pela cabeça a hipótese de tornar-se vice na chapa de Serra.
Afirma que, para o eleitor de Minas, “essa coisa de vice não tem tanta importância”. O Estado já teve dois vices: Itamar Franco e José Alencar, o atual.
Acrescenta: “Eu passaria a campanha inteira tendo que explicar”. Diz que, não sendo o presidenciável, precisa se voltar integralmente para Minas.
Deseja fazer de seu vice, Antonio anastasia, o novo governador. “Não adianta ser candidato a vice tendo que viajar o Brasil inteiro. Preciso me dedicar a Minas..."
"...Eu vou ter que fazer a campanha do Anastasia com mais dedicação do que fiz para mim mesmo”.
6O Senado: Aécio assegura, mesmo longe dos holofotes, que a eleição ao Senado o “safisfaz”.
Segundo o seu raciocíonio, o PSDB “vive um processo de mudança geracional”. Acha-se em condições de injetar “energia nova no Senado”.
Elegendo-se, diz que terá tempo de sobra para alçar novos vôos. “Oito anos de mandato pela frente”, diz ele. Não declara, mas haverá uma outra sucessão presidencial de permeio, em 2014. 

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terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Juventude do PPS de São Bernardo do Campo - JPS/SBC Promove Dia no Orfanato

JPS/SBC distribui alimentos às crianças do Instituto São Luiz


A JPS (Juventude Popular Socialista) de São Bernardo encerrará o ano com resultados positivos. Na última semana, o grupo colocou em prática o projeto Dia no Orfanato e distribuiu alimentos e produtos de higiene às crianças de 0 a 10 anos atendidas pela instituição São Luiz.

Segundo o presidente da JPS, Bruno Gabriel Mesquita, além de demonstrar solidariedade, a intenção é divulgar o trabalho organizado dos jovens socialistas e o crescimento do partido em São Bernardo, representado pelo deputado estadual Alex Manente (PPS). “Nosso grupo está se fortalecendo na região e a ação social demonstra uma juventude consciente, pronta para crescer.”

Todos os alimentos distribuídos foram arrecadados em novembro, durante a ação Arrecada Juventude, realizada pelo grupo no bairro Planalto. “Programamos a ação para levar um pouco de carinho e atenção às crianças que sentem a ausência de uma família e fomos muito bem recebidos pelos responsáveis do orfanato. Isso nos motiva a continuar”, assinalou Bruno.

O deputado – que iniciou a vida política na JPS e hoje coordena a legenda no Grande ABC – parabenizou os responsáveis pelo evento e caracterizou a iniciativa como diferencial do grupo. “Ter uma juventude ativa é extremamente importante, mostra comprometimento com a sociedade e transmite ao jovem a experiência necessária para seguir uma carreira política”, destacou Alex.

Saiba mais sobre a JPS São Bernardo: http://jps-sbc.blogspot.com/


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segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

JPS-SP debate políticas públicas e pré-sal em Santos

Peterson Ruan, Ver. Marcelo Del Bosco e Welington Cons. Juventude Santos


A Câmara Municipal de Santos recebeu mais de 80 jovens e autoridades para debater políticas públicas para a juventude no último sábado (12). O encontro suprapartidário, organizado pela JPS-SP (Juventude Popular Socialista de São Paulo) e o Núcleo Cláudio Ribeiro, contou com a presença de oito partidos políticos, representantes de 10 cidades, oito vereadores e dois ex-deputados.


Marcelo Del Bosco, vereador santista do PPS, coordenou a manhã de trabalhos, que recebeu também jovens dos movimentos sindical, estudantil e de entidades como Rotaract – ala jovem do Rotary Club.


Segundo Peterson Ruan, presidente estadual da JPS, a definição de política pública para juventude só será definitivamente implementada com a mobilização crescente e contínua. “Os jovens de todos os partidos e diferentes entidades devem se unir em prol de uma sociedade mais justa e igualitária no futuro”, afirmou Ruan.


O resultado prático da reunião foi o encaminhamento de um documento supra-partidário da juventude, apoiando fortemente a implantação e o fortalecimento de Conselhos Municipais da Juventude em todas as cidades da Baixada Santista e Vale do Ribeira.


Pré -Sal
O evento contou ainda com a palestra do diretor da Unimonte (Universidade Monte Serrat), Adalto Corrêa, que expôs as oportunidades de geração de emprego e renda para a juventude, com a exploração do petróleo da camada pré-sal. “Penso que o jovem que se preparar, terá uma grande oportunidade de construir sua vida aqui mesmo, sem precisar subir a serra. Aliás, é possível até que se faça o caminho inverso”, disse Adalto.

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