sábado, 13 de fevereiro de 2010

Embora neguem de pés juntos, presidenciáveis colocam o bloco na rua no Galo da Madrugada

Rumo às eleições
    Foto: Marcos Michael/JC Imagem


O presidenciável tucano José Serra colocou literalmente o bloco na rua hoje no desfile do Galo da Madrugada. Ele negou estar fazendo campanha, disse que seguer estava pedindo votos, que veio ver a manifestação popular, mas fez questão de pousar para fotos ao lado de foliões e chegou a descer do palanque oficial do Galo da Madrugada, maior bloco carnavalesco do mundo, na Praça Sérgio Loreto, para caminhar no meio da multidão, em companhia dos senadores Jarbas Vasconcelos e Sérgio Guerra, presidente do PSDB.
“Se fosse campanha, eu estaria pedindo votos”, afirmou. "Eu não vim fazer política", disse Serra. "Vim participar da folia," O governador tucano lembrou que já foi a Pernambuco diversas vezes, como governador ou não.
O Galo da Madrugada reúne 1,5 milhão de pessoas, mas nenhum dos presidenciáveis admitiu que estavam em Recife para melhorar a exposição diante dos eleitores.

Serra saiu do hotel por volta das 10 horas e chegou por volta das 11. Assistiu parte do desfile e mandou-se para Salvador, onde hoje à noite vai estar no camarote de Daniela Mercury.

Antes de viajar para salvador, o governador de São Paulo chegou a dar uma declaração ao Blog de Jamildo que pareceu um recado aos petistas. “Nunca tenho medo de nada que tenha a ver com povo”, explicou após ter feito o corpo-a-corpo com os eleitores ou foliões, conforme seja.
No camarote do Galo, o governador de São Paulo, sempre muito sisudo, recebeu e colocou por poucos segundos um chapéu de Mateus que havia ganhado do senador Sérgio Guerra. No palanque, a passagem do político causou uma pequena confusão, com a profusão de repórteres e cinegrafistas, na sua escolta.
"Ele ficou alucinado (com o Galo). Tá a maior confusão na cabeça dele", disse Sérgio Guerra, quando questionado sobre a reação do político paulista.
O presidenciável tucano José Serra desceu do camarote do Galo da madrugada por volta das 11 horas. A idéia foi dada pelo senador Jarbas Vasconcelos e tocada pelo deputado estadual Pedro Eurico, coadjuvado por Terezinha Nunes. A intenção de Jarbas era mostrar que popularidade não é monopólio de qualquer político. Acabou roubando a cena, pois surpreendeu a toda imprensa que acompanhava o jogo de cena político no local.

O tucano andou sob um sol escaldante, ao som de uma apropriada música de Almir Rouche(Aí que Calor!), no meio da multidão do Galo da Madrugada, por cerca de meia hora. Uma ou outra pessoa perdida gritava que era Lula ou Dilma, mas nada que tivesse criado constrangimento ao presidenciável tucano. Na caminhada, foi reconhecido por alguns e provocado por outros. “Voto em Dilma (Rousseff)”, disse uma eleitora.
Momentos antes, o senador Sérgio Guerra brincava com a iniciativa, quando perguntado sobre os próximos passos da campanha. “Vamos descer lá embaixo, andar no meio do povo. Esses são os próximos passos”.

“Vi muita amizade e carinho. Fiquei felicíssimo de ter vindo, andado entre as pessoas”, falou Serra, depois do passeio, com seguranças.
Ciro bate e leva
No mesmo evento, embora distante mais de um quilômetro de distância, o presidenciável Ciro Gomes lançou provocações ao tucano, que não cedeu ao ataque. Mais cedo, conforme antecipou o blog, Ciro disse que seria mais fácil um boi voar do que Serra conseguir identificação com o nordeste.
A resposta coube ao aliado Jutahy Magalhães Júnior, que bateu em Ciro. “Ele tem tanto amor pelo Nordeste que mudou o título para São Paulo”. O ônibus de Serra já ia partindo quando o baiano veio na porta do ônibus para dar a resposta. “Isto é esperneio de quem está sendo esmagado em sua candidatura”, afirmou.
O presidente do PSDB,. Sérgio Guerra, disse que Ciro era um garoto propaganda e que ele não entendia nada de bois.

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sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Dimas Ramalho apóia STJ e diz que governador Arruda merece responder processo na cadeia

Deputado Dimas Ramalho defende o fim da cela especial



O deputado federal Dimas Ramalho (PPS) apoiou integralmente a decisão do Superior Tribunal de Justiça que, na tarde desta quinta-feira (11/2), decretou a prisão preventiva do governador de Brasília, José Roberto Arruda, atendendo solicitação do Ministério Público Federal. “Sempre defendi a prisão do governador e, aliás, acho até que a decisão foi tardia, mas veio. Espero, e também toda a sociedade, que a justiça seja feita. Arruda merece responder pelo processo de seus atos na cadeia”, explicitou.

No sábado passado, ao participar de entrevista, ao vivo, no Jornal da Clube, na afiliada da TV Bandeirantes, em Ribeirão Preto, no sábado (6/2), o deputado antecipou a decisão do STJ e disse que defendia a imediata prisão do ex-governador. Promotor de Justiça do Ministério Público de São Paulo, o parlamentar afirmou que as gravações dos vídeos já eram provas ‘mais que evidentes’ do crime político praticado.

Dimas Ramalho avaliou que, depois de todas as evidências e fatos, a permanência do governador no cargo, tornou-se ‘incompatível com o exercício da função pública’. “Não há mais ‘ambiente’ para que Arruda continuasse governando. Sua permanência no cargo poderia ensejar uma motivação a pratica da improbidade administrativa, o que é uma ameaça à ordem publica e um desrespeito a sociedade civil organizada”, afirmou Ramalho. “Além disso, ele tentou mudar provas, subornar testemunhas e destruir evidências. Justiça deve ser feita já”, asseverou


Além do governador Arruda, o ministro do STJ, Fernando Gonçalves, decretou a prisão preventiva de mais cinco pessoas pela tentativa de suborno do jornalista Edmilson Edson dos Santos, o ‘Sombra’, testemunha do escândalo do panetone. Para tanto, a Corte Especial do STJ foi convocada pelo presidente do Tribunal, ministro César Asfor, para referendar a decisão.
Laércio Bispo – Assessoria de Imprensa
Deputado Federal Dimas Ramalho (PPS)
Contato: (16) 3332.8200 / 9735.9040

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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

ARRUDA NA CADEIA? É O LUGAR CERTO! ONDE ESTÃO OS QUADRILHEIROS DO PT?

Matéria de Reinaldo Azevedo;

Contestei num texto desta manhã um artigo de Eugênio Bucci, publicado no Estadão, que decreta uma espécie de igualdade ética entre todos os partidos, pretexto, como está claro lá, para ele lançar a candidatura do petista Fernando Haddad ao governo de São Paulo. Segundo ele, trata-se de uma questão de “dignidade”. Contestei porque esse negócio de que “todos são iguais” pode causar certo conforto intelectual e moral, mas não resolve o problema. Pecados distintos, também os éticos, merecem considerações distintas. Bem, não vou repetir os argumentos. Quem não leu o texto que o faça.

A prisão de José Roberto Arruda foi decretada. Não só a dele: o STJ determinou ainda a prisão do ex-deputado Geraldo Naves; de Weligton Moraes, ex-secretário de Comunicação; de Rodrigo Arantes, sobrinho do governador; de Haroaldo Brasil de Carvalho, diretor da CEB (Companhia Energética de Brasília), e de Antonio Bento da Silva, conselheiro do Metrô — este já está preso.

Por tudo o que se viu e se sabe, a cadeia parece ser um bom lugar para toda essa gente. Além das lambanças reveladas pelas tais fitas, há evidências de uso do cargo para tentar obstruir a investigação. NÃO! É UM ERRO, UMA TOLICE MESMO!, ACUSAR PERSEGUIÇÃO A ARRUDA E A SEU BANDO DE PATRIOTAS! A QUESTÃO RELEVANTE É OUTRA.

Agora proponho uma reflexão a Bucci. Veja como, de fato, há diferenças no tratamento dispensado às várias bandidagens no Brasil. Impressiona, certamente, a eficiência da Polícia Federal para “pegar” Arruda e desmontar a quadrilha que operava, ou opera ainda, no Distrito Federal. Para tanto, recorreu aos serviços de um quadrilheiro, que passou a funcionar como alcagüete. Fazendo o que sempre fazia e que o tornou notório nos becos sujos da política brasiliense, o tal Durval Barbosa conseguiu produzir provas contra Arruda. Reitero: Durval não teve de mudar de comportamento para conseguir comprometer o governador e a corja toda: bastou ser ele mesmo.

Vale dizer: cada prova produzida contra Arruda e seu grupo deveria ser considerada também uma prova contra Durval, ora. “Ah, mas estava atuando com a polícia, com o benefício da delação premiada”. Fato. Mas ninguém se surpreendia de entrar em sua sala e pegar uma grana. As coisas passavam por lá.

Que pena não ter visto uma Polícia Federal tão diligente para investigar um escândalo bem maior do que esse: o do mensalão do PT. Que pena não ter visto uma Polícia Federal tão diligente para investigar o dossiê dos aloprados. Atenção: EU NÃO LASTIMO QUE SE TENHA ADOTADO TAL PADRÃO PARA ARRUDA. EU LASTIMO É QUE O PADRÃO “PEGA-ARRUDA” NÃO TENHA SIDO USADO COM OS QUADRILHEIROS E ALOPRADOS DO PT. Aliás, lastimo também que o próprio Ministério Público tenha parecido bem mais animado para trancafiar essa quadrilha do que se mostrou para trancafiar a outra.

O processo que investiga o mensalão do PT está no STF. Vamos ver no que vai dar. O que se tem hoje é o seguinte: ARRUDA VAI PARA A CADEIA. É O LUGAR CERTO. OS MENSALEIROS DO PT ESTÃO NO PODER. É, PARA DIZER POUCO, O LUGAR ERRADO. Algo não funcionou a contento para punir a safadeza dos petistas. O que terá sido? Por mim, estariam todos quebrando pedra na Papuda!

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quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Senado convoca Dilma para se explicar sobre espiroqueta 3o PNDH

A ministra Dilma Roussef foi convocada a dar explicações sobre o 3º Plano Nacional de Direitos Humanos no Senado. O requerimento da senadora Kátia Abreu foi aprovado nesta quarta. Por 9 a 7.
. O 3º PNDH propõe amplo revanchismo com a revisão da Lei da Anistia, recomenda censura à imprensa, defende o aborto e embreta as decisões judiciais no caso de invasões de propriedades. . Os principais defensores da proposta junto a Lula, os ministros Dilma Roussef, Tarso Genro e Paulo Vanucchi, se levantaram em armas – ou apoiaram ações armadas - para implantar o regime comunista, na década de 70, mas foram derrotados militarmente em ações comandadas pelo Exército.

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terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Subprefeita em SP, Soninha posa nua para calendário de ciclistas

   Foto: Carlos Alkmin/CicloBR

Responsável pela Subprefeitura da Lapa disse não ter se intimidado.

Produto tem como objetivo levantar fundos e divulgar o movimento.

Do G1, em São Paulo

Calendário com a subprefeita Soninha Francine será lançado no fim do mês em São Paulo (Foto: Carlos Alkmin/CicloBR)Nua e ao lado de uma bicicleta. É assim que a subprefeita da Lapa, na Zona Oeste de São Paulo, Soninha Francine (PPS), irá aparecer em uma das folhas de um calendário que será lançado no dia 28 de fevereiro pela ONG CicloBR, na capital paulista. O calendário mostra diversos cicloativistas em poses discretas e não explícitas e tem como objetivo levantar fundos e divulgar o movimento.

Apesar de ter sido a sua primeira experiência do tipo, Soninha disse não ter se intimidado com a falta de roupa. “Eu não tenho problema exatamente em ficar sem roupa. Eu tenho mais vergonha de posar para foto. No Brasil, o corpo erotizado aparece em qualquer comercial. Agora o corpo nu, sem erotismo, é tabu”, disse a subprefeita ao G1 na manhã desta segunda-feira (8).

“Eu entendi que não ia ser nada escandaloso, explícito e pornográfico, aí eu topei. São duas coisas que eu acredito – o cicloativismo, que é uma linha forte que tem que ser seguida, e
a nudez. A gente tem que aprender a lidar com isso", completou ela, que tem três filhas.

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O problema, segundo ela, foi não estar se sentindo bem com sua aparência. “Eu sabia que eles [a ONG] estavam preocupados, então eu não me preocupei muito. Eu não estava em um dia bom, animado, nem de boa aparência. Estava supercansada, estava muito quente, não estava me sentindo bonita. Coisas bestas, que não têm a menor importância”, contou.

As fotos foram realizadas no mês de dezembro. Soninha fez as suas em um estúdio, na companhia de outros cicloativistas. A foto oficial, que vai sair no calendário, ainda não foi divulgada, mas a pose é semelhante à que foi fornecida pela ONG. “A ideia foi mostrar algo como se estivesse meio acuada atrás das bicicletas, como se alguém tivesse te fechado na rua”, contou a subprefeita.

Segundo André Pasqualini, diretor geral do Instituto CicloBR, a decisão de fazer as imagens com os fotografados nus foi tomada para chamar mais a atenção das pessoas, mas também tem ligação com a causa que a ONG defende. “A decisão do nu é um envolvimento direto ao pedalar nu, ao quanto que você esta frágil no trânsito, como se estivesse nu”, afirmou.

Com o nome de "Como nus sentimos", o lançamento será feito durante um evento da ONG no Parque das Bicicletas. O preço do calendário, que foi feito para ser pendurado na parede, ficará entre R$ 40 e R$ 50. Estarão disponíveis duas versões diferentes, abrangendo os meses de março de 2010 até fevereiro de 2011.

Em 2008 e 2009, a cidade de São Paulo foi palco do World Naked Bike Ride SP, quando ciclistas pedalaram pela cidade nus e seminus. Na primeira edição, um participante que chegou a ficar completamente sem roupa foi detido.

Repercussão
Consciente da repercussão que uma foto nua pode causar, Soninha não se preocupa com os impactos em sua vida. “Eu acho que poucas pessoas vão ter a liberdade ou a coragem de vir falar comigo diretamente a respeito. Se vierem, é certamente para brincar. Quem achar horrível, absurdo, um escândalo, descompostura, provavelmente vai falar de mim para os outros”, disse Soninha.
Em relação à sua carreira política, a subprefeita admite que pode perder apoios, votos e adesões. “Mas isso é até o que deve acontecer, se as pessoas discordam de você, do que você acredita, do modo que você faz as coisas. Quando você começa a medir muito o que você faz, vira uma coisa amorfa que defende tudo mas não defende nada até o fim.”

Outras polêmicas

Antes de posar nua, Soninha já esteve envolvida em outras polêmicas. Em 2001, ela admitiu em uma entrevista que fumava maconha. Em 2008, durante a campanha para a prefeitura de São Paulo, cargo ao qual ela concorreu, a atual subprefeita defendeu a descriminalização do uso da droga no país.

No ano passado, ao ser assaltada nas proximidades da subprefeitura, Soninha contou ter negociado com o assaltante para que ele não levasse seu celular. Preocupada em perder os contatos da agenda, ela teria perguntando quanto ele queria para não levar o telefone. "Ele me pediu R$ 50 e eu disse que não tinha R$ 50 no bolso porque não saí para ser assaltada", contou na época.

Soninha disse que depois de uma longa conversa, o convenceu a levar os R$ 35 que ela tinha no bolso. Ela contou que não foi a primeira vez que negociou com criminosos para reduzir os danos do crime. "A gente nunca sabe como é uma tentativa de assalto. Essa foi a quarta vez que negociei com um assaltante. Na primeira vez, o joelho amoleceu e, ontem, não vou dizer que não fiquei com um frio na barriga, mas estava tranqüila”.









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Dilma não é líder, ataca FHC

Como contraponto, ex-presidente destaca que Serra tem competência, liderança e 'inspira confiança' Julia Duailibi
Um dia após a publicação de artigo no Estado, no qual disse que Lula tem "impulsos toscos" e "enuncia inverdades", o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso tomou as rédeas das críticas à candidata governista, a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, e voltou ao ataque ao dizer que ela ainda "não inspira confiança". Para o tucano, Dilma é o "reflexo de um líder".


"O governo atual tem um líder, o meu governo teve um líder, o governador José Serra é um líder. Infelizmente, pela história da ministra Dilma, ela ainda não teve essa oportunidade. Não estou condenando. Para mim, está provado que Serra tem competência, é um líder e inspira confiança. A outra, para mim, ainda não", disse FHC.



O ex-presidente fez as declarações ontem durante inauguração da Biblioteca de São Paulo, fundada no Parque da Juventude, onde funcionou a Casa de Detenção do Carandiru. A cerimônia foi uma demonstração de união dos tucanos, num momento em que a temperatura do debate eleitoral tem aumentado. Secretários de Serra e ex-ministros de FHC foram ao evento, dando coro à estratégia de usar a gestão paulista como vitrine na eleição deste ano. A biblioteca é considerada uma das principais iniciativas na área cultural do governo Serra.

FHC tem ocupado de forma mais incisiva o papel de porta-voz das críticas a Lula e de defensor de sua gestão. Serra, por sua vez, evita falar publicamente de política e critica o governo só em determinados temas, como política monetária. "Dilma pode ser que venha a ser (líder) mas, por enquanto não é. Por enquanto é reflexo de um líder. Serra, não. Tem liderança. Mostrou que faz", atacou FHC, que foi embora do evento antes do governador, que estava atrasado, chegar. Questionado se Lula era um líder, afirmou: "Sem dúvida, acha que sou bobo?"

O ex-presidente disse que o País precisa de "gente competente, que não roube e que inspire confiança". Defendeu a tese de que eleição deve "discutir o futuro" e, embora tenha dito que não há o que "temer", chamou de "picuinha" comparações entre sua gestão e a de Lula. "Estamos construindo um País. Não tem de estar na coisa mesquinha."

O ex-presidente disse que é "fofoca" a informação de que ele não estaria satisfeito com a apatia dos tucanos em defender seu governo. "Não estou muito preocupado em defender meu governo, para ser sincero. Fiz o que pude. E acho que a história acabará por reconhecer que mudamos o Brasil. Quando digo nós, e não eu, incluo Lula nisso. Não sou mesquinho."



FHC afirmou ainda que há avanços na atual gestão. "Está melhor obviamente. Como estava muito melhor no meu tempo e no do Itamar (Franco) que no passado. Estamos avançando."

Questionado sobre a chapa puro-sangue com Serra e o governador de Minas, Aécio Neves, FHC, um dos maiores defensores da tese, desconversou. "Acho prematuro, até deselegante, dizer que o Aécio tem de ser isso ou aquilo. Ele vai decidir de acordo com o interesse de Minas, do Brasil e dele." Já sobre o candidato tucano em São Paulo, foi categórico: "Pelo que vejo, se desenha uma candidatura a favor de Alckmin."

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