sábado, 7 de novembro de 2009

O Partido RESGATE sai vitorioso nas eleições do Centro Acadêmico XI de Agosto

Processo Eleitoral no Pátio das Arcadas

Após inúmeras tentativas de difamação e até crime eletrônico praticado pelo Partido Fórum da Esquerda, na ultima quinta-feira (05/11) o Partido Resgate ganha as eleições pela quarta vez no Centro Acadêmico XI de Agosto, com uma vantagem de 86 (oitenta e seis) votos. Sobrou muita emoção aos que estiveram presentes na apuração dos votos.

O Partido Resgate liderado pelos ex-presidentes Caio Miranda e Paulo Henrique mostrou mais uma vez força e unidade dentro da Universidade de São Paulo – USP, quando já nas eleições de 2008 conseguiram eleger a terceira mulher na história do XI de Agosto em primeiro turno, que é a atual Presidenta Talita Nascimento.

Agora depois de uma ótima gestão a frente do XI de Agosto, a Presidenta Talita Nascimento consegue manter a tradição de seu partido ao esbanjar moralidade e competência, onde não poderia ser diferente, ganha as eleições em primeiro e segundo turno do grupo ligado ao PSTU, PSOL, PT e outras frentes, partido denominado de Fórum da Esquerda.

A democracia sempre existiu e continuará existindo naquele ambiente, sendo que o XI de Agosto tem mais de 100 (cem) anos no exercício da democracia, algo que a própria República não possui.


A UNE – União Nacional dos Estudantes deve seguir os passos do XI de Agosto no pós-ditadura, que a cada dia vem aprimorar a democracia, como primazia da disputa democrática é o voto direto, que hoje a UNE desconhece e atropela esse exercício tão importante de cidadania e respeito aos estudantes brasileiros.

Parabéns ao XI de Agosto!

Parabéns ao Resgate!

Parabéns à Democracia!

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sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Caetano: Lula é analfabeto; PT: ele é pós-graduado


Caetano Veloso e Lula têm algo em comum. Ambos são compositores.

Como artista, Caetano compõe músicas. Como político, Lula compõe com todo mundo.

De resto, a dupla se iguala no hábito de falar além do necessário.

Pois bem. Dando azo às afinidades, Caetano resolveu desancar Lula.

Em meio a uma declaração de apoio a Marina Silva, chamou-o deanalfabeto:

"Marina é Lula e é Obama ao mesmo tempo. Ela é meio preta, é cabocla...”

“...É inteligente como o Obama, não é analfabeta como o Lula, que não sabe falar, é cafona falando, grosseiro. Ela fala bem".

Abespinhado, o grão-petê Ricardo Berzoini disse que Caetano tem “grande desprezo pela democracia”.

E concedeu títulos extracurriculares a Lula: "Quem conhece a trajetória de Lula e vê a liderança internacional que ele tem hoje sabe que ele é pós-graduado...”

Pós-graduado “em política, administração e relações internacionais".

Ninguém exige de Lula que seja um Caetano. Mas passou-se a exigir de Caetano que reaja politicamente. 

É certo que Lula estudou menos do que deveria.

Na bastasse o exemplo de Marina, que iniciou a alfabetização aos 16, Vicentinho (PT-SP), um advogado temporão, é prova de que não faltou tempo ao ex-sindicalista. Sobrou-lhe preguiça.

É certo também que Lula, portador de logorréia incurável, fala pelos cotovelos.

No dizer do poeta Mario Quintana, o autodidata não é senão “um ignorante por conta própria”.

E, por vezes, Lula passa a impressão de que encontra prazer no exercício da ignorância.

O diabo é que, ao reagir a Lula, Caetano serviu-se da mesma cafonice e grosseria que enxerga no alvo.

Numa evidência de que boa escola não assegura elegância, Caetano esbofeteou os milhões de brasileiros apartados do banco da escola pela privação.

Por sorte essa gente prefere as canções sertanejas à MPB. Mas Caetano não perderia nada se desperdiçasse um naco de seu tempo ouvindo Caetano. 


Recomenda-se "Calúnia":


“Quiseste ofuscar minha fama

E até jogar-me na lama
Só porque eu vivo a brilhar
Sim, mostraste ser invejoso
Viraste até mentiroso
Só para caluniar
Deixe a calúnia de lado
Se de fato és poeta
Deixe a calúnia de lado
Que ela a mim não afeta
Se me ofendes, tu serás ofendido
Pois quem com ferro fere
Com ferro será ferido
Quiseste ofuscar minha fama
E até jogar-me na lama
Só porque vivo a brilhar

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quinta-feira, 5 de novembro de 2009

PPS debate no dia 01/12 políticas públicas para pessoas portadoras de deficiência

SEMINÁRIO: O DESAFIO DA INCLUSÃO E AS POLÍTICAS PÚBLICAS PARA PESSOAS PORTADORAS DE DEFICIÊNCIA

Data: 01 de dezembro de 2009 (terça-feira).
Local : Assembléia Legislativa de São Paulo - Auditório Franco Montoro.
Horário: Das 9h00 às 14h00.
Objetivo: Promover um debate ao nível estadual, com a finalidade de propor e/ou aprofundar Políticas Públicas Municipais de atenção às pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida em comemoração ao Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, a ser celebrado em 3 de dezembro.
Participantes: Lideranças do Partido, Prefeitos do PPS ou aliados com experiência de Políticas Públicas para as pessoas com deficiência, detentores de mandato com deficiência, organizações de pessoas com deficiência, público interessado em geral.
Organizadores: Diretório Estadual do PPS/SP, JPS/SP e Dep. Est. David Zaia.
Expositores/temas: Dra. Linamara Rizzo Battistella – Secretária de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência è Políticas Públicas de Atenção às Pessoas com Deficiência.
Tuca Munhoz - Coordenador do Instituto MID de Integração Social das Pessoas com Deficiência e Coordenador da Pastoral das Pessoas com Deficiência da Arquidiocese de S. Paulo è Inclusão Social das Pessoas com Deficiência.
Soninha Francine – ex-vereadora de São Paulo/Capital è O papel da Câmara Municipal na formulação de Políticas Públicas para as Pessoas com Deficiência.
Pauta: 09h00 – Abertura com a composição da mesa Palavra dos deputados e demais autoridades presentes
10h00 – Exposição: Políticas Públicas Municipais de Atenção às PCDs
10h30 – Exposição: Inclusão Social das Pessoas com Deficiência
11h00 – Exposição: O papel da Câmara Municipal na formulação das Políticas Públicas para as Pessoas com Deficiência
11h30 – Debate e troca de experiências (depoimento de prefeitos, vereadores, secretários municipais, organizações de pessoas com deficiência, etc.)
14h00 - Encerramento

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quarta-feira, 4 de novembro de 2009

JPS reúne lideranças do sudeste para debater estratégias para 2010

 
Dina, Marcelo, Tiago, Leticia JPS/MG, Peterson JPS/SP

Juventude do Partido Popular Socialista(JPS) dos estados da região sudeste realizou entre os dias 31 de outubro e 01 novembro, na Câmara de Jaguariúna-SP, uma série debates e reuniões para o planejamento estratégico visando sua estruturação para o próximo processo eleitoral .


O encontro teve com foco a reorganização nacional pela qual passa a Juventude. Entre os tópicos debatidos estavam: O BDR (Bloco Democrático Reformista) e a Conjuntura Nacional e Local; As Eleições de 2010 e A Cultura e a Arte na Sociedade Contemporânea Brasileira. Também foram discutidos temas como Políticas Públicas e o 3° Setor e a campanha Por que o PPS?


O encontro também serviu para a formatação do calendário oficial para os estados e municípios e reunião da Coordenação Nacional da JPS e do conselho de presidentes estaduais. A JPS-Sudeste tomou ainda uma série de decisões com relação a organização da entidade. Entre elas se destacam:


* Criação do Jornal JPS – On-Line e impresso. Cada estado deverá indicar o responsável pelo envio das reportagens que serão recebidas e analisadas pelo secretário de Comunicação.


* Publicação de uma Revista da JPS que tenha como finalidade informar de modo dinâmico e na linguagem do jovem como ocorre o exercício da militância.


* Também ficou acordado que a JPS de São Paulo abriu mão da vice-sudeste para que os mineiros possam fazer a indicação.
* Divulgar e tornar conhecida a Campanha Ficha Suja (contra a candidatura condenados) que terá como primeiro produto um adesivo para sua divulgação.


Marcado por momentos de discussão intensa e muita conversa ao ouvido, mas sob um ambiente fraterno e de camaradagem, o Encontro reuniu militantes dos estados da região sudeste (Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo) e contou com o bom número de participantes. Também foi marcado pela presença de líderes partidários como Davi Zaia, presidente do Diretório Regional de São Paulo e deputado estadual; Ulrich Hoffmann, secretario estadual de habitação; Dina Lida Kinoshita, secretaria de Relações Internacionais; Gustavo Reis, prefeito de Jaguariúna; Afonso Lopes da Silva,secretario de Relações do Trabalho de Jaguariúna; Luis Felipe Valle, coordenador de Juventude de Jaguariúna;  Roberto Sekiya, chefe de gabinete do deputado federal William Woo; Marcelo Costa Del Bosco Amaral, vereador de Santos,Helena Ladeira Werneck Arquiteta e Urbanista e do ambientalista Antônio Aleixo.


Tiago Franco Toledo 
Coordenador Politico JPS Nacional


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ENCONTRO EM JAGUARIÚNA DA JPS DA REGIÃO SUDESTE É PALCO DE GRANDES DEBATES E DISCUSSÕES

Dina Lida Kiroshita PPS/BR, David Zaia PPS/SP, Tiago Toledo JPS/BR, Silva PPS/JA, Leticia JPS/MG e Peterson Ruan JPS/SP

Neste último final de semana (31/10 e 01/11) na cidade de Jaguariúna, a Juventude Popular Socialista – JPS dos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo estiveram reunidos pra discutirem os rumos do país e as eleições 2010. A participação de pessoas históricas do PPS/SP como a Secretária de Relações Internacionais do PPS Nacional Dina Lida Kiroshita e Urick Holfman marcaram o encontro com suas histórias e experiências na época de juventude, com a elaboração da Carta de 1958.
O Presidente Estadual do PPS/SP Deputado David Zaia participou também da abertura do encontro, ressaltando a importância da mobilização da juventude no partido e a organização que tem dado esses dirigentes a frente da JPS na região sudeste. “A juventude é o presente e o futuro da nação, por isso venho até aqui pra prestigiar esse encontro que discutirá o futuro da juventude e o rumo que devemos tomar em prol das crianças e adolescentes deste país” frisa o Presidente do PPS/SP David Zaia.
O Presidente da JPS/SP Peterson Ruan diz que é um orgulho à juventude do PPS e ao próprio partido, ter um encontro que envolve a região sudeste, mesmo não contando com a participação do estado do Espírito Santo, porque aqui temos grandes representantes do legislativo estadual, legislativos municipais e do executivo dessa cidade de Jaguariúna que representam os anseios da juventude do PPS. Lembra ainda, que o vereador Marcelo Del Bosco (PPS) da cidade de Santos e o Prefeito Gustavo Reis (PPS) dessa cidade que dá exemplo de administração em prol do cidadão, nada mais é que idealistas ao empunharem as bandeiras do PPS e JPS.
Os políticos passam, mas suas marcas permanecem na memória do cidadão que vê tudo acontecer em prol da coletividade e o respeito com o dinheiro público. “O PPS é isso, e só temos a agradecer todos os presentes que discutiram sobre as reformas que o Brasil necessita” destacou o Coordenador Político da JPS Nacional Tiago Toledo.
A juventude do PPS levanta a bandeira do Bloco Democrático e Reformista, por acreditar no Brasil pela força dos estados e municípios para proporem todas as reformas necessárias, visando o enriquecimento de idéias, bem como o fortalecimento ao candidato da oposição, hoje temos José Serra, para o bem do país e da própria democracia, finaliza Peterson Ruan.

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terça-feira, 3 de novembro de 2009

A sustentabilidade das Cidades e o papel da Juventude no processo de preservação ambiental.

Por: Antonio Aleixo da Costa, membro do secretariado de
Meio Ambiente do PPS/SP.

Atualmente tornaram-se vultosas as questões relacionadas com o meio ambiente e o espaço urbano, não podendo a juventude socialista do PPS se manter fora desta discussão, devendo dentro do seu papel institucional, conduzir, intermediar e controlar a marcha da preservação, das mudanças e do embelezamento da Cidade em consonância com o meio ambiente.

Todos sabem que a preservação do patrimônio ambiental é de primordial importância para o dia a dia das pessoas no mundo inteiro, em razão de ser o meio ambiente o sustentáculo da vida em qualquer de suas formas.

Diuturnamente vêem-se no noticiário dos mais diversos meios de comunicação reportagens a respeito da crescente devastação do meio ambiente natural, pondo em risco a sobrevivência da fauna, da flora, das águas e dos ecossistemas em geral, pondo em constante desequilíbrio o meio ambiente artificial ou urbano.

Desde o século XVI, início da ocupação do espaço urbano no Brasil, que as Cidades vêm sendo marcadas pelo déficit habitacional, bem como pela deficiência de qualidade dos serviços de infra-estrutura, pela forma predatória na ocupação de grandes áreas inadequadas, pela agressão direta ao meio ambiente natural e artificial ou construído, sendo o assentamento no espaço urbano pela população carente, reflexo de uma política habitacional sem consistência e sem planejamento.

A “segregação residencial” que ocorre no assentamento urbano das populações de baixa renda nas Cidades Brasileiras, acabou por afastá-las para a periferia deste espaço urbano, onde vivem em condições dilacerantes, sofrendo diversos percalços sociais em razão da absoluta ausência do Estado, carecendo de políticas públicas que ordenem e organizem a utilização do solo urbano.

As Cidades atualmente enfrentam diversos problemas de mobilidade do cidadão, que vai desde a falta de planejamento no tráfego, provocando, assim, grandes congestionamentos, até a falta de investimento em transporte público de qualidade, que privilegie o coletivo e não a individualidade.

A qualidade do ar das grandes Cidades Brasileiras é outro fator que precisa ser considerado, tendo-se em vista, a saúde e a sadia qualidade de vida do morador do espaço urbano, que há muito padece de cuidados primários no acesso à saúde pública.

Não se faz necessário grande esforço, para se verificar e sentir os efeitos da má qualidade do meio ambiente artificial no dia a dia das pessoas, como, v.g., a má distribuição do espaço urbano, a falta de planejamento nas vias de escoamento do transito, ruas estreitas e incompatíveis com a quantidade de veículos atualmente em circulação.

Esse caos é visualizado e vivenciado diariamente nas grandes Cidades, com congestionamentos intermináveis, aumento da poluição atmosférica e das doenças respiratórias, irritação e estresse das pessoas no ambiente urbano, são situações vividas cotidianamente e que atingem as pessoas, independentemente de sua idade, seu gênero, sua condição social, prejudicando a todos indistintamente.

Há alguns anos, quando se falava em meio ambiente, vinha à tona a proteção ao meio ambiente natural, ou seja, solo, água, ar atmosférico, flora, fauna. Entretanto, o que a Carta Magna tutelou e conceituou fora algo muito mais amplo e abrangente, posto que tutelou a vida em todas as suas formas, contemplando componentes artificiais e espaços públicos comuns, tais como praças, parques, canteiros, jardins, teatros, museus e cinemas de bairro (onde existam), locais para prática de esportes, áreas de lazer em geral, etc.

O patrimônio natural do Município, tais como áreas verdes, recursos naturais, são meios que ajudam a garantir a plena qualidade de vida no espaço urbano, por isso, a ação da juventude socialista deve pautar-se pelo princípio da precaução, colaborando diretamente para a manutenção da preservação da qualidade ambiental, intensificando o interesse na tarefa primordial da prevenção.

Cuidar dos espaços públicos, proteger o patrimônio natural e cultural, promover a qualidade de vida e a satisfação da necessidade pública, educando os moradores locais para melhora geral do ambiente da Cidade, envolvendo, também, o entorno da Cidade e o seu espaços rurais, deve ser objetivo da juventude local, cobrando sempre do administrador da Cidade a inclusão da participação popular.

Assim, é papel da juventude colaborar no processo de educação dos moradores locais para a valorização deste patrimônio, incentivando os cidadãos a cuidarem desses espaços públicos, não deixando essa missão, exclusivamente à Administração pública local com suas guardas civis municipais que fazem a segurança institucional, mas também todos os que fazem uso dos citados espaços urbanos.

Cabe frisar que temos uma legislação moderna. Entretanto, existe um imenso abismo entre a realidade que se vivencia e aquela que se necessita e sonha. A realidade que se apresenta atualmente requer uma forte conscientização não só do Poder Público, mas principalmente da sociedade civil organizada e dos cidadãos moradores das Cidades, que devem se conscientizar e se envolver na administração, cobrando das autoridades públicas e participando de campanhas educacionais em prol do meio ambiente urbano e natural.

Apenas para citar um exemplo de algo que a juventude e a sociedade civil organizada podem fazer neste momento, cita-se a realização de um trabalho de organização e mobilização da sociedade brasileira, para fortalecer o Código Florestal (Lei n° 4.771/65), que é um poderoso instrumento de proteção das florestas e das águas no Brasil, e que está prestes a ser reformado com alterações em detrimento de todo o povo brasileiro, quiçá do planeta. Não permitir a flexibilização no que diz respeito aos percentuais de Reserva Legal nas propriedades rurais e ao desmatamento desenfreado das Áreas de Proteção Permanentes, principalmente nos Biomas Mata Atlântica, Cerrado, Amazônia legal e Caatinga, é certamente uma maneira de garantir qualidade de vida nas Cidades e no campo, bem como garantir o direito ao meio ambiente equilibrado para as futuras gerações.

Assim, é hora de cobrar o seu parlamentar, é hora de encher a caixa de e-mail dele, é hora de mobilizar a juventude, para não permitir a desordem ambiental que se instala por todo o País, com a anuência do Governo Federal, que pouco se importa com essa questão e que fecha os olhos ao desmatamento, que atinge frontalmente a sustentabilidade das Cidades, afetando a vida da população urbana como ocorrera recentemente no Estado de Santa Catarina.

Em razão de não existirem fronteiras para proteção do meio ambiente, cabe a cada Cidadão sua mudança de comportamento ambiental e participativo, inclusive, que passa pela cobrança ao administrador local e pela busca de mecanismos de cooperação ou convênios com municípios vizinhos, com o objetivo de melhorar a gestão ambiental, os sistemas de monitoramentos e controle da poluição, minimizando o impacto da expansão do crescimento urbano, reforçando a educação ambiental como conceito sistêmico, tanto na educação formal como na não formal.

Dessa forma, a juventude socialista do PPS, que é sangue novo de uma política nova, enquanto instrumento que proporciona mudanças e observa as orientações de paciência revolucionária, recebe a incumbência de mobilizar os demais segmentos sociais, empunhando a bandeira da sustentabilidade ambiental através da ação conjunta com todos os cidadãos brasileiros e o Poder Público, para a transformação do pensamento predatório, que mantêm o crescente desequilíbrio do meio ambiente, sendo, ainda, a esperança de preservação ambiental como forma de manutenção da qualidade de vida para as presentes e futuras gerações.

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Festa para Toffoli teve dinheiro da Caixa Econômica


Banco público deu R$ 40 mil, a pedido da Ajufe

Reportagem publicada na Folha, neste domingo (1/11), revela que parte da festa oferecida em homenagem ao ministro José Antonio Dias Toffoli após a sua posse, no último dia 23, em Brasília, foi patrocinada pela Caixa Econômica Federal (*).
A Ajufe (Associação dos Juízes Federais do Brasil) organizou a homenagem em parceria com outras entidades da magistratura e pediu R$ 50 mil à Caixa Econômica, a título de patrocínio para a festa. O banco repassou R$ 40 mil.
A comemoração, para 1.500 pessoas, aconteceu no Marina Hall, casa de eventos numa área de 5 mil metros quadrados às margens do lago Paranoá, ponto nobre da capital federal.
O juiz federal Luiz Cláudio Flores da Cunha, do 6º Juizado Especial Federal do Rio de Janeiro, entende que a associação dos juízes federais foi usada para ocultar o repasse de um órgão público para cobrir gastos de uma festa.
"Não posso concordar com a Ajufe transformada em laranja. Não veria problema se a Caixa Econômica desse dinheiro para um evento cultural da Ajufe. Não poderia haver patrocínio para esse tipo de encontro", diz Flores da Cunha.
O juiz afirma não ter intenção de fragilizar a entidade, mas tornar a Justiça mais respeitada e transparente.
A Caixa Econômica Federal alega que investiu R$ 40 mil no evento, a pedido da Ajufe, "visando retorno mercadológico".
O presidente da Ajufe, Fernando Mattos, enviou nota ao jornal em que não menciona o pedido à CEF. Segundo informou, algumas entidades "fizeram repasse direto à Ajufe, outras fizeram o pagamento direto aos fornecedores, fato que desqualifica qualquer insinuação de uso da Ajufe como mera repassadora de recursos".
Em agosto de 2008, Tribunal Regional Federal da 2ª Região (RJ) reuniu juízes em seminário de final de semana prolongado em hotel no balneário de Búzios (RJ) com despesas pagas por empresas privadas. Como o tribunal não podia receber o dinheiro captado, a Ajufe atuou como intermediária das patrocinadoras e pagou a maior parte dos gastos.

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segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Consumidor pagou R$ 7 bilhões a mais por energia elétrica



Diante da inexistência de medidas para corrigir o reajuste tarifário concedido em 2002 às distribuidoras de energia elétrica, o deputado federal Dimas Ramalho (PPS-SP) conseguiu aprovar nesta quarta-feira (21), na Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara, a realização de audiência pública, no dia 4 de novembro, com as parte envolvidas na questão.

Com base em dados do TCU (Tribunal de Contas da União), Dimas diz que o erro de cálculo fez com que as distribuidoras de energia recebessem indevidamente dos usuários aproximadamente R$ 7 bilhões desde a vigência da portaria autorizando o reajuste maior, que foi embolsado pelas 63 empresas que cobrem o Brasil.

“O governo está ciente do problema há dois anos, quando a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) descobriu a falha, mas até agora o ministério de Minas e Energia, apesar do alerta da agência, ainda não alterou a redação da portaria”, explica Dimas.

Durante audiência pública na CPI das Tarifas de Energia Elétrica da Câmara semana passada, o presidente da Aneel, Nelson Hubner, disse que os reajustes tarifários no país poderiam ser dois pontos percentuais inferior caso o erro já tivesse sido corrigido.
Além de Hubner, serão convidados para a audiência na Comissão de Defesa do Consumidor o presidente da Abrade (Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica), Luiz Carlos Guimarães; o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão; o ministro da Fazenda, Guido Mantega; e representante do TCU.

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PPS já tem pré-candidatos ao governo de cinco estados


Por: Da Redação
O PPS já está se preparando para a disputa majoritária nos estados e conta, até agora, com pré-candidatos ao governo de cinco estados. Estão na mira do partido as administrações de São Paulo, Mato Grosso, Rondônia, Amazonas e Sergipe. Em São Paulo, a legenda lançou Soninha Francine, que em 2008 disputou a prefeitura da capital e obteve 266.978 votos no primeiro turno. “Minha vontade é estar no Poder Executivo”, garante a jornalista, apresentadora de TV e ex-vereadora paulistana.No Mato Grosso, o partido trabalha com a candidatura do deputado estadual Percival Muniz. Nome forte da política estadual, Muniz é presidente regional da legenda. “Não escondo de ninguém que é meu sonho ser governador do Mato Grosso”, diz o deputado, que, no entanto, pondera que a candidatura só será viável com uma aliança forte.Em Rondônia, o partido vai disputar o governo. Quem garante é o presidente estadual, deputado federal Moreira Mendes, que é um dos pré-candidatos da legenda. O outro é o vice-governador João Cahúlla. “Também vamos disputar o Senado. Agora, é a vez dos entendimentos com outros partidos para fazermos uma coligação. O meu nome estará à disposição do nosso partido para avaliação”, afirmou Moreira.O ex-secretário da Fazenda de Sergipe, Nilson Lima, é o pré-candidato do partido ao governo do estado. Para ele, há um sentimento vivo na sociedade sergipana de renovação dos quadros políticos. “Nós estamos discutindo com outros partidos a possibilidade de construção de um projeto político alternativo para o estado”, adiantou Lima, que militou no PT por 27 anos, mas se decepcionou com o governo Lula e com a administração de Marcelo Deda em seu estado.No Amazonas, o deputado estadual Luiz Castro colocou seu nome a disposição do partido para disputar o governo. “Já conversamos com o PSDB e há grandes possibilidades de eles nos apoiarem”, conta Castro, que fez o anúncio de sua candidatura na última reunião do Diretório Nacional do PPS.“Apesar da definição sobre os nomes acontecer só em junho de 2010, já estamos trabalhando. Temos boas lideranças em todos os estados que podem disputar o governo, compor chapas como vice ou mesmo disputar o Senado”, ressalta o secretário-geral do PPS, Rubens Bueno, que vem sendo sondado para ser candidato a vice-governador do Paraná e lembrado em pesquisas para a disputa do Senado. Outro exemplo de liderança forte é o empresário Alexandre Pereira, presidente do PPS no Ceará, e cotado como possível candidato a governador ou nome certo para o cargo de vice na chapa da oposição cearense.

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Minha Casa - No CE, casas não saem do papel

Por: O Globo
Isabela Martin Falta de infraestrutura e burocracia travam Minha Casa, Minha VidaFORTALEZA e BRASÍLIA - Seis meses depois de lançado, o programa Minha Casa, Minha Vida, destinado a famílias com renda de até três salários mínimos, permanece na estaca zero no Ceará. A Caixa Econômica Federal , agente financeiro do programa, não assinou contratos para a construção de imóveis. Problemas de infraestrutura e burocráticos, principalmente dificuldades nos licenciamentos envolvendo órgãos estaduais, atrasam o cronograma. A expectativa do setor da construção era de que os primeiros contratos fossem assinados no fim de junho. A greve da Caixa — a segunda desde que o programa foi lançado — teve influência no atraso. Faltam ser vistoriados 32 terrenos, dos 182 indicados pelas construtoras.O gerente regional de construção civil da Caixa, Adalffan Barreto, admite que a execução está atrás do restante do país, perdendo só para Roraima e Rondônia. Segundo o Sindicato da Construção Civil (Sinduscon), a demora envolve a Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece), a Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace) e o Corpo de Bombeiros.— Não podemos falar em andamento do programa no Ceará, mas em paramento.São problemas de pequena monta, mas que atrapalham. É uma batalha diária — diz o presidente do Sinduscon, Roberto Sérgio Ferreira.No caso da Cagece, os problemas envolvem falta de saneamento e fornecimento de água em áreas indicadas pelas empresas para a construção dos conjuntos. Há locais onde o serviço de esgotamento não está no planejamento da Cagece para os próximos dois anos. Sem destino do esgoto, a companhia não aprova a indicação, e a Semace não dá a licença ambiental.Na faixa de até três salários mínimos, o valor máximo do apartamento é de R$ 45 mil, e da casa, R$ 41 mil.A Secretaria de Cidades — que coordena um grupo de trabalho no governo estadual — diz que os problemas estão sendo contornados e que não pode ser responsabilizada sozinha.Segundo o secretário Joaquim Cartaxo, o nó se concentra nos terrenos onde a rede de esgoto e de água passa a mais de um quilômetro.Só recentemente Cagece e Sinduscon teriam encontrado uma solução alternativa até que esses locais sejam beneficiados com saneamento definitivo. Mas a alternativa precisa ser aprovada pelo Conselho Estadual do Meio Ambiente (Coema).— O Sinduscon precisa entender que as coisas não podem ser resolvidas a toque de caixa, porque estamos tratando de questão ambiental. Por que o Sinduscon não aprovou terrenos onde exista rede de esgoto a um quilômetro? — questiona Cartaxo.A previsão para as primeiras assinaturas é tímida. O gerente da Caixa estima que os dois primeiros contratos sejam assinados até 15 de novembro, totalizando 300 unidades, diante do déficit habitacional de 77 mil moradias no estado.Ministra admite que processo até entrega das chaves é longo Em entrevista ao “Bom dia, ministro”, a chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, afirmou que pretende dar continuidade ao programa.— Vamos provar, com este 1 milhão de casas, que é possível fazer (até o fim de 2010), e no final teremos que estar em perfeitas condições de iniciar (a próxima etapa), já fazendo os outros 6 milhões (de moradias) — disse, referindo-se ao déficit habitacional de sete milhões de unidades no Brasil.Segundo ela, o Executivo federal espera contratar 400 mil moradias do Minha Casa até dezembro, e outras 400 mil de janeiro a julho de 2010. Dilma admitiu que o processo da escolha do terreno à entrega das chaves é longo, e deveria ser de 11 meses: — Estamos tentando reduzir isso porque antes eram 22 (meses)

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Herança para gerações futuras

Catadores de recicláveis, empresários, representantes de ONGs ambientais, entidades setoriais de reciclagem, representantes do governo e parlamentares, lotaram a platéia para acompanhar a apresentação da proposta de Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). Foi um momento emocionante e recompensador, uma demonstração clara de que é possível fazer política com espírito público e participação efetiva da sociedade.

Particularmente, fica o sentimento de dever cumprido, pois a promessa feita em 2006 de elaborar, articular e cobrar a aprovação da PNRS, após a bem sucedida experiência com a lei estadual 12.300/2006, em que estivemos a frente e conseguimos instituir a questão dos resíduos sólidos no Estado de São Paulo.


Reconhecemos que não foi uma tarefa fácil. Afinal, o Congresso Nacional tinha uma imensa dívida com a sociedade que completaria quase 20 anos. A missão de compatibilizar interesses, legislações esparsas, resistências de ordens distintas e as recentes exigências socioambientais, consumiu quase dois anos de trabalhos marcados por audiências públicas, seminários e visitas técnicas.


Além da experiência enriquecedora, esse relatório é de extrema importância para a conscientização da preservação do meio ambiente e um sinal claro de que o Brasil está fazendo a sua parte para melhorar a vida no planeta. Essa legislação deve somar-se a outras políticas nacionais como a de Saneamento, de Mudanças Climáticas, de Meio Ambiente e de Educação Ambiental.


Nossa proposta surge num momento especialmente importante, às vésperas da realização da próxima reunião sobre Mudanças Climáticas da Organização das Nações Unidas (COP15), a ser realizada em dezembro. A Política Nacional de Resíduos Sólidos poderá desempenhar um papel estratégico em relação à postura da diplomacia brasileira, pois a despeito do problema do desmatamento, a eliminação dos lixões e o tratamento e destinação adequados do lixo deverá contribuir, em muito, para a redução das nossas emissões.


Além disso, a questão de resíduos está na vanguarda dos principais debates nacionais e internacionais sobre o tema, constatação que fiz a partir de convites para eventos, como: 42º Congresso e Exposição Internacional de Celulose e Papel; o Prêmio EcoPET; a Reviravolta EXPOCATADORES 2009; o IV Seminário de Resíduos Recicle CEMPRE (FIMAI); e a 2ª Feira Internacional de Equipamentos e Soluções para o Meio Ambiente – AMBIENTAL EXPO.


O relatório, aprovado por unanimidade pelo Grupo de Trabalho Parlamentar, contém avanços importantes, como: a fixação da logística reversa, o estabelecimento do ciclo de vida dos produtos, os planos de gestão integrados, incentivos econômicos e fiscais para desenvolver a reciclagem e a criação do sistema de inventário. Também estabelece a obrigatoriedade de que a União, Estados e municípios estabeleçam planos de gestão para a destinação dos resíduos sólidos, ao mesmo tempo em que amplia a oportunidade para os catadores de recicláveis.


Além de oferecer a segurança jurídica para assegurar novos investimentos, a Política Nacional de Resíduos Sólidos vai acabar com a profusão de legislações que versam sobre o tema que surgiram, justamente, para ocupar a lacuna deixada pela ausência de uma lei federal, estabelecendo diretrizes e coibindo o “faroeste regulatório”.


Desta maneira oferecemos um novo olhar: transformar o problema do lixo em oportunidades de geração de empregos, renda e novos negócios, de inserção social, de estímulo a ecoeficiência e de educação ambiental.


O cenário para a aprovação deste projeto em plenário está muito favorável para acontecer ainda este ano, aperfeiçoamentos podem ocorrer, mas é fundamental mantermos os princípios e fundamentos da proposta apresentada, para isso conto com o apoio dos mais diversos segmentos empresariais e das associações de preservação ambiental.


Nestas parcas linhas será difícil mencionar a todos que contribuíram para que este desafio fosse superado, mas a certeza de que este trabalho poderá desencadear profundas transformações nos modos de produção, consumo e da própria relação entre o ser humano e o meio ambiente, é a herança de sustentabilidade que deixaremos para as futuras gerações.






Deputado Federal Arnaldo Jardim (PPS-SP) – presidente do Grupo de Trabalho responsável pela proposta de Política Nacional de Resíduos Sólidos.






José Valverde Machado Filho – especialista em Meio Ambiente

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