quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Estamos assistindo de braços cruzados ao processo do controle social da mídia


Lula em 2009. Aqui o governo petista traçou a regulação do controle social da mídia

Volto a bater na tecla da censura ou "controle social da mídia" como os comunistas gostam de chamar, porque é aí que mora o perigo.
A censura é a primeira arma que um governo autoritário dispara contra a sociedade para implantar o seu regime que sempre vem disfarçado pela aura da democracia.
Hoje, os guerrilheiros modernos que comandam o nosso país, não pegam mais em armas pesadas. Disfarçados em peles de cordeiros usam dos instrumentos democráticos para chegar aos seus fins.
O que está ocorrendo hoje no país foi minuciosamente planejado pelo Foro de São Paulo em sucessivos encontros entre Lula, Fidel, Chávez e outros líderes da América do Sul.
Observe à sua volta para entender o processo de dominação desses regimes ditatoriais que vem ocorrendo nos países vizinhos. Veja o que a viúva Cristina está tentando fazer na Argentina. Passo um: censura. Até o boicote na venda de papel para os jornais ela tentou. E não pára por aí não. Vem mais chumbo grosso porque essa questão - a censura - é vital.
O amiguinho de Lula e Dilma, o ditador Chávez, perdeu a maioria no Congresso e ao seu modo já encontrou alternativas para continuar impondo o seu estilo "maneiro" de governar.
No Brasil, o ministro da propaganda de Lula, Franklin Martins, comanda o processo de "regulação da mídia" ou censura que deveria ser feito pelo Ministério das Comunicações ou mesmo pela Anatel.
Os donos de veículos de comunicação do país, tão espertos em gerenciar acordos financeiros para obter verbas do governo federal em troca da "simpatia" pela causa governista, estão tomando a maior "chave de rodas" nesse processo. A ficha dos "espertos" dirigentes da radiodifusão brasileira ainda não caiu.
A questão é: por que a SECOM? Ora, ora, meus senhores, a SECOM é quem distribui a gorda verba de propaganda do governo tanto do VELHO como do NOVO. Deu para entender, tio Patinhas?
O senhor ministro da propaganda está ali dando o recado do VELHO governo que irá encaminhar o projeto de regulação da mídia e do NOVO governo que irá "mandar" o Congresso aprovar.
Está dizendo de forma "diplomática" que aceitem sem reclamar porque quem reclamar não irá receber verbas. Está claro? É preciso argumentar mais?
O presidente do Grupo Bandeirantes de Comunicação, o empresário João Carlos Saad, que participou do seminário, fez duras críticas ao evento:
- O debate aqui é muito difícil. Para você se inscrever tem que escrever a sua pergunta, por suas impressões digitais e ai vai para um professor da UnB que, se quiser, decide ler a sua pergunta.

Dr. João, que debate, doutor João Saad. Não tem debate. O projeto já está pronto e será um dos primeiros a ser enviado ao novo Congresso para votação.
Agora, quer fazer diferente? Reúna os seus pares e mobilizem a sociedade para que, juntos, protestem. Caso contrário, ninguém vai ficar sabendo de mais nada. A censura é assim.

AS RAPIDINHAS DO DIA
- CCJ do Senado aprova a PEC da Felicidade
- Bornhausen pede mínimo de R$ 600 em projeto de lei
- Senado amplia prazo de registro civil do casamento
- Câmara estabelece prazo de validade para RG
- Senado chama Meirelles para falar sobre Panamericano

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Equipe de transição: de ‘sanguessuga’ a cabeleireira

11/11/2010
Miran

A equipe que assessora o gabinete de transição montado ao redor de Dilma Rousseff conta, por ora, com 20 pessoas.

Gente indicada sob Dilma e nomeada pela Casa Civil de Lula. Os salários correm por conta da Viúva. Tudo previsto em lei.

Deve-se aos repórteres Breno Costa e Rubens Valente a descoberta de duas nomeações inusitadas. Constam de notícias veiculadas naFolha.

Numa, foi ao Diário Oficial o nome de Christiane Araújo de Oliveira. Ela é ré num processo que tramita na Justiça Federal de Alagoas desde 2008.

O Ministério Público acusa Christiane de participação no escândalo dos sanguessugas –a máfia que inflava o valor de ambulâncias e distribuía propinas a congressistas.

Noutra nomeação, empurrou-se para dentro da equipe transitória de Dilma uma cabeleireira gaúcha: Márcia Westphalen.

Até o ano passado, ela dava expediente num salão de beleza em Porto Alegre. Até ontem, mantinha na web um blog sobre o ofício.

Depois que Márcia foi alcançada pela reportagem, o blog dela saiu do ar. Com o sítio, sumiram as lições da autora sobre "cabelos, tendências e dicas de visual".

Advogada de formação, a ré Christiane exercerá, segundo informa o gabinete de Dilma, uma atribuição singela: “atender telefonemas e anotar recados”.

Pelo serviço, receberá do erário R$ 2.600 mensais até janeiro. Ouvida, Christiane disse que não sabia qual seria sua função.

Ela associa a nomeação ao apoio que seu pai, um pastor evangélico, deu à campanha de Dilma.

E quanto ao processo dos sanguessugas? Christiane diz que traz a “consciência tranquila”. Acrescenta: “Não fui condenada em nada”.

A cabeleireira Márcia teve melhor sorte. Receberá salário mais generoso que o de  Christiane: R$ 6.800.

O gabinete de Dilma esclarece que, também formada em Direito, Márica foi escolhida “pelo currículo”.

Diz-se que exercerá na transição a mesma função que desempenhou no comitê de campanha. Qual? Secretária trilingue.

Ouvida, Márcia contou que, na campanha de Dilma, sua função era outra: “apoio de produção”.

No time da transição, não sabe ainda o que fará. Ela se apressa em negar, porém, que vá exercer atividades relacionadas ao couro cabeludo.

É no mínimo curioso que ambas as nomeadas tenham declarado que desconheciam as funções para as quais foram nomeadas.

Por sorte, esse tipo de aviso é desnecessário nos casos de nomeação de ministros. Cada pasta traz na logomarca nomes autoexplicativos.

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