domingo, 27 de março de 2011

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Histórias paulistanas são tema do festival "É Tudo Verdade"

São Paulo

A história do modernista Oswald de Andrade, a classe média crescente da Vila Brasilândia e a trajetória do Boa Esperança, o time de futebol de várzea da zona leste, são alguns dos temas de documentários que têm São Paulo como pano de fundo no festival "É Tudo Verdade".
A mostra gratuita começa na sexta-feira (1º/4) e vai até o dia 10, em cinco salas da cidade.
O curador do festival, Amir Labaki, destaca três produções essencialmente paulistanas: "Vocacional, uma Experiência Humana", de Toni Venturi, "São Silvestre", curta-metragem de Lina Chamie, e "Assim É, se Lhe Parece", de Carla Gallo.
Para ele, o primeiro é mais testemunhal. "Já o filme da Lina é mais sensorial, São Paulo filmada com uma beleza que raramente a gente consegue ver em documentários", diz sobre o "São Silvestre". "E o de Nelson Leirner é uma tentativa de fazer com que o filme se pareça com a obra do artista retratado", explica Labaki. Ouça podcast com o curador:
sãopaulo selecionou nove produções que têm a cidade e seus personagens como tema:
"ASSIM É, SE LHE PARECE", de Carla Gallo (SP, 74 min, 2010)
Um perfil do artista plástico paulistano Nelson Leirner, que completa 54 anos de carreira. O filme traz passagens de sua vida íntima, como a juventude nos EUA, e de seu processo de trabalho.
Cine Livraria Cultura 1: sex. (8/4): 21h. Sáb. (9/4): 15h.
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"DOIS TEMPOS", de Dorrit Harazim e Arthur Fontes (RJ, 82 min., 2010)
O reencontro com personagens que foram objeto de outro filme, "A Família Braz". Os diretores atualizam a visão da nova classe média brasileira por meio de uma família da Vila Brasilândia, na zona norte paulistana.
Cine Livraria Cultura 1: qui. (7/4): 21h. Sex. (8/4): 15h.
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"VOCACIONAL, UMA AVENTURA HUMANA", de Toni Venturi (SP, 80 min., 2011)
As memórias do Ginásio Vocacional na rede pública do Estado, na década de 1960. A experiência educacional foi suprimida pela ditadura militar em 1970.
Cine Livraria Cultura 1: sáb. (2/4): 21h. Dom. (3/4): 15h.
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"SÃO SILVESTRE", de Lina Chamie (SP, 16 min., 2011)
A corrida de rua mais famosa da América Latina, que acontece todo dia 31 de dezembro, em São Paulo, ganha uma radiografia do ponto de vista dos corredores.
Cine Livraria Cultura 1: ter. (5/4): 17h. Sex. (8/4): 17h.
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"LAVRA-DOR", de Paulo Rufino e Ana Carolina (SP, 10 min., 1968)
Trechos do poema "Lavrador", de Mário Chamie, intercalam uma narrativa sobre o sindicalismo rural no Estado de São Paulo nos anos 1960.
Centro Cultural Banco do Brasil: qua. (6/4): 17h.
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Cinemateca - sala BNDES: ter. (5/4): 18h.
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"HI-FI", de Ivan Cardoso (RJ, 8 min., 1999)
O movimento concretista é revisitado por um de seus maiores nomes, o paulistano Augusto de Campos.
Centro Cultural Banco do Brasil: sex. (8/4): 17h.
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Cinemateca - sala BNDES: sáb. (9/4): 18h.
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"FUTEBOL DE VÁRZEA", de Marc Dourdin (80 min., 2010)
Retrato do esporte amador a partir da história do time de várzea da zona leste paulistana, o Boa Esperança.
Cinemateca - sala BNDES: qua. (6/4): 16h.
Reserva Cultural 4: qui. (7/ 4): 19h.
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"DO SERTÃO AO BECO DA LAPA - E O MUNDO DE OSWALD", de Rudá de Andrade (RJ, 20 min., 1972)
Rudá de Andrade reconstitui os anos paulistanos de seu pai, Oswald de Andrade (1890-1954), com imagens e poemas do escritor modernista.
Centro Cultural Banco do Brasil: sex. (1º/4): 17h.
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Cinemateca - sala BNDES: qua. (6/4): 18h.
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"UMA OUTRA CIDADE", de Ugo Giorgetti (SP, 56 min., 2000)
Cláudio Willer, Jorge Mautner e outros poetas dividem suas visões da São Paulo dos anos 1950 e 1960.
Centro Cultural Banco do Brasil: sex. (8/4): 17h.
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Cinemateca - sala BNDES: sáb. (9/4): 18
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Você pode conferir a programação completa no site do festival.

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Donos usam laranjas em licitações de rádios e TVs

DO RIO

Levantamento feito pela repórter especial da Folha no RioElvira Lobato mostra que empresas abertas em nomes de outras pessoas (laranjas) são frequentemente usadas por especuladores, igrejas e políticos para comprar concessões de rádio e TV em licitações do governo federal.Entre os "proprietários" há funcionários públicos, donas de casa e enfermeiro, pessoas com renda incompatível com os negócios. Durante três meses, a reportagem analisou casos de 91 empresas; 44 não funcionam nos endereços registrados. De 1997 a 2010, o Ministério das Comunicações ofereceu 1.872 concessões de rádio e 109 de TV.
Alguns reconheceram à Folha que emprestaram seus nomes para que os reais proprietários não figurem nos registros oficiais. Nenhum, porém, admitiu ter recebido dinheiro em troca.
A pasta diz não ter como identificar se os nomes nos contratos são de laranjas. Afirma também que não pode contestar a veracidade de documentos emitidos por cartórios e juntas comerciais, alguns dos meios usados pela Folha para identificar os proprietários.

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