terça-feira, 2 de novembro de 2010

Presidente do PPS defende aprovação da reforma política no começo do governo Dilma

O presidente do PPS, deputado eleito Roberto Freire (SP), demonstrou hoje (1º) expectativas na aprovação de uma reforma política, no começo do governo Dilma Rousseff, que mude o sistema eleitoral brasileiro.

Freire declarou, em entrevista à Agência Brasil, que acredita na possibilidade de que a reforma ocorra no primeiro ano de governo. 

“O compromisso que ela assumiu com relação a reforma política, acredito até que seja [cumprido]. Até porque há um certo lugar comum de que se não for logo no início [do governo] não será depois”, disse.

O presidente do PPS também deixou claro que seu partido fará oposição ao novo governo. Segundo ele, ainda não há uma coordenação com os demais partidos de oposição, como o PSDB e o Democratas. Freire explicou que, no governo Luiz Inácio Lula da Silva, houve uma união com esses partidos por questões conjunturais. Para o governo Dilma, contudo, ainda não há compromisso firmado.

“Vai haver uma reunião ordinária do Diretório Nacional do PPS. A oposição que tínhamos era uma oposição que veio do governo, e tinha a ver com conjunturas. Cada partido vai analisar o que vem por aí e ver inclusive a própria questão da reforma política. Vamos ter aí um momento, não adianta antecipar muita coisa”, afirmou.

Freire alertou ainda para os riscos que as diferenças de cenários entre o atual governo e o próximo.”Não vai ter aquilo que foi o determinante de algum sucesso do governo Lula, que foi a economia internacional em pleno crescimento. [Dilma] vai entrar no governo com [herança de ] erros e equívocos do governo [anterior] e com a economia internacional ainda enfrentando uma dura crise”, disse.

Freire espera que Dilma não cometa os erros de Lula quanto ao cuidado com a democracia e com a questão fiscal. Segundo ele, a alta popularidade do presidente o tornou “irresponsável”. “Nós vamos ter um governo que não será idêntico e, portanto, não tem porque nós da oposição atropelarmos os fatos enquanto eles ainda não ocorreram. Vamos ver como ela se posiciona”, afirmou o presidente do PPS.

Da Agência Brasil

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Com votos das regiões Sul e Sudeste, Serra vence na maioria das capitais

ESTADO DE S. PAULO

No primeiro turno a candidata petista venceu em 14 capitais, mas José Serra virou o resultado no domingo

Marcelo de Moraes

Apesar de ter perdido a corrida presidencial, o tucano José Serra conseguiu vencer em mais capitais no segundo turno do que a presidente eleita, a petista Dilma Rousseff. Ao todo, o candidato do PSDB bateu Dilma em 14 dessas cidades e perdeu em 12, além do Distrito Federal.

José Serra se saiu melhor nas regiões Sul e Sudeste. No Sul, derrotou Dilma nas três capitais: Curitiba, Florianópolis e Porto Alegre. No Sudeste, só foi superado no Rio, chegando na frente em São Paulo, Belo Horizonte e Vitória. Dilma foi melhor no Nordeste, com triunfos em seis capitais: Salvador, Recife, Fortaleza, Teresina, João Pessoa e São Luís.

No primeiro turno, esse confronto direto entre os dois principais candidatos nas capitais brasileiras já tinha sido bastante equilibrado, mas Dilma levara uma pequena vantagem, superando o adversário em 14 capitais, além do Distrito Federal. Nesse turno da eleição, os votos eram mais espalhados do que agora, já que incluíram a opção pelo voto em outras candidaturas, como a da senadora Marina Silva (PV-AC).

Agora, com o confronto direto entre PT e PSDB, Serra conseguiu inverter o placar das capitais porque conseguiu virar a preferência do eleitorado em Belo Horizonte, Belém e Natal, onde terminara atrás de Dilma no primeiro turno. Em compensação, foi derrotado por Dilma em Cuiabá, onde tinha se saído melhor do que a adversária.

Ao todo, no segundo turno, Serra foi melhor em Porto Alegre, Florianópolis, Curitiba, São Paulo, Belo Horizonte, Vitória, Aracaju, Natal, Maceió, Campo Grande, Goiânia, Boa Vista, Belém e Rio Branco. Dilma ganhou no Rio de Janeiro, Palmas, Porto Velho, Manaus, Macapá, Cuiabá, Salvador, Recife, Fortaleza, João Pessoa, São Luís e Teresina, além do Distrito Federal.

Apesar de obter a preferência da maioria das capitais, que concentram grandes colégios eleitorais, Serra terminou 12 milhões de votos atrás de Dilma. O problema é que, apesar de vencer em mais lugares, poucas vezes conseguiu estabelecer uma diferença confortável a seu favor. Dilma, em compensação, quando foi bem, obteve muitos votos.

Diferença. Serra, por exemplo, venceu em São Paulo, capital brasileira com o maior número de eleitores. Sua vantagem na cidade, que é administrada por seu aliado direto, o prefeito Gilberto Kassab (DEM), entretanto, foi de apenas 466 mil votos. Considerando que São Paulo é o principal reduto eleitoral da oposição, esse número foi extremamente tímido e compensado por Dilma ao vencer numa capital menor, como Manaus.

Entre os eleitores da capital amazonense, a petista estabeleceu uma superioridade de cerca de meio milhão de votos sobre Serra. Ou seja, na disputa pela preferência do eleitorado, a conquista ampla de Manaus valeu a Dilma a neutralização da maior capital de todas.

Em Belo Horizonte, Serra virou a desvantagem do primeiro turno, mas não conseguiu abrir uma vantagem que compensasse a derrota em outras cidades importantes. Na capital mineira teve apenas dez mil votos a mais do que a presidente eleita.

Já Dilma garantiu largo predomínio nos lugares nos quais se saiu melhor que o adversário. No Rio de Janeiro, superou o tucano por mais de 700 mil votos. Em Salvador, essa margem foi de praticamente 600 mil votos. Em Fortaleza, um terceiro massacre, com a petista, abrindo diferença de mais de meio milhão de votos.

Pior desempenho. Rio Branco, no Acre, foi a capital onde Dilma Rousseff teve seu pior desempenho no segundo turno. Apesar de o PT ter ganho o governo local, Dilma teve apenas 26,71% dos votos na capital

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domingo, 31 de outubro de 2010

Caminhada Pró Serra no Centro de São Paulo

Os eleitores de São Paulo que apoiam Serra, aproveitaram para participar da última Caminhada Pró Serra realizada no Centro de São Paulo, com concentração no Largo São Francisco e parada final na República.

Entusiasmados, cantavam gritos de guerra: "1,2,3,4,5000, queremos José Serra Presidente do Brasil" , entre outras melodias afirmantes sobre a candidatura de Serra.

Militantes da Coligação Unidos por São Paulo também estavam presentes, dentre eles, representantes da Juventude Popular Socialista (JPS), Tiago Toledo, Luciano Rios e claro, a Blogueira que vos fala!

Pra curtir o que rolou, assista o vídeo abaixo e veja Depoimentos Espontâneos dos Eleitores presentes nesta última Caminha Pró Serra. Foi emocionante assistir a paixão e a admiração que todos demonstravam através da esperança de eleger Serra Presidente do Brasil.

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