segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Em nota, oposição critica uso eleitoral do pré-sal

                                             Foto: Tuca Pinheiro
        Presidentes de partidos querem discussão profunda no Congresso. 

Os presidentes do PPS, Roberto Freire (PE), do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), e do DEM, deputado Rodrigo Maia (RJ), divulgaram nota neste domingo (30) condenando a possível utilização das reservas de petróleo da camada pré-sal como “bandeira eleitoral” do governo em 2010. No texto, eles afirmam que o Congresso terá a oportunidade de avaliar se a mudança de marco regulatório é mesmo necessária. Leia abaixo a íntegra da nota.

O pré-sal é do Brasil – nota à imprensa


O pré-sal é do Brasil, dos brasileiros que há décadas lutam em defesa dessa riqueza nacional, e das suas gerações futuras.

Os partidos de oposição – PSDB, DEM e PPS - não vão permitir que ele seja transformado em bandeira eleitoral, nem que venha favorecer a grupos partidários que transformam o Estado brasileiro em extensão dos seus interesses.
Trata-se de uma questão de Estado que pode definir o futuro do país, é assunto que deve ser tratado com transparência, e com participação de toda a sociedade. Sem rolo compressor.

Depois de quase dois anos de conversas restritas aos gabinetes do Palácio do Planalto, da Esplanada dos Ministérios e da diretoria da Petrobras, a discussão sobre a exploração das reservas da camada pré-sal, enfim, chega à esfera pública.

Nesta segunda-feira (31), em mais um oba-oba característico do seu governo, o presidente Lula pretende lotar o Centro de Convenções Ulisses Guimarães, em Brasília, para a apresentação dos projetos de lei que compõem a proposta do Executivo federal para mudança do marco regulatório.

O oba-oba palaciano tem o objetivo explícito de transformar o tema em plataforma eleitoral para 2010. No entanto, ao apresentar o modelo que considera mais conveniente para suas pretensões eleitorais de curto prazo, o governo também abre espaço para uma grande discussão nacional, que deveria estar acima de partidos e candidaturas.
O tema diz respeito à estratégia da nação para o seu desenvolvimento e não ao objetivo de perpetuação das autoridades de plantão.

Ao chegar ao Congresso Nacional, o debate sobre o pré-sal estará desinterditado e deixará de ser feito apenas com base em afirmações desencontradas das figuras do governo, como tem ocorrido desde o anúncio da descoberta de Tupi, em novembro de 2007.

No Parlamento - a despeito da visão autoritária do presidente Lula e de seus seguidores que vêem a passagem da proposta pelo Congresso como mera formalidade -, a Oposição poderá questionar a necessidade e a conveniência de se alterar o atual marco legal, que surgiu em 1997, como resultado de amplo consenso técnico e político, fruto de discussões que se iniciaram dois anos antes.

Os resultados obtidos com a Lei 9.478, a Lei do Petróleo, são de conhecimento de todos. Basta lembrar que, hoje, um de cada dez reais da riqueza produzida no Brasil vem do petróleo; é cinco vezes a fatia de 12 anos atrás. O peso do setor no PIB passou de 2% para 10%. Com a abertura, o país ganhou muito: suas reservas provadas de petróleo quase dobraram; a produção diária mais que duplicou; e a participação da União na renda gerada pelo setor multiplicou-se por oito. Os dados são da Agência Nacional do Petróleo (ANP), também criada pela lei.
O assunto, portanto, necessita ser debatido em profundidade, sendo inadmissível qualquer tentativa de atropelamento.

Brasília, 30 de agosto de 2009

Sérgio Guerra – Presidente Nacional do PSDB
Rodrigo Maia – Presidente Nacional do DEM
Roberto Freire – Presidente Nacional do PPS

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domingo, 30 de agosto de 2009

 CONVOCAÇÃO 01.09.2009‏
 
Na próxima terça-feira (01/09/2009) às 19:00 horas no diretório do PPS/SP será realizada a reunião da JPS/SP, na Rua Dona Germaine Burchard, 352 - Água Branca - São Paulo/SP, com a seguinte ORDEM DO DIA :

1 - Mobilização p/ FORA SARNEY e REFORMA POLÍTICA JÁ;
  
2 - Identidade Visual do blog JPS/SP e link no site na JPS/Brasil-Portal PPS/Nacional; 
  
3 - Criação das coordenadorias regionais e plano de trabalho;
 
4 - Fórum do Bloco Democrático e Reformista;

5 - Comissões Provisórias da JPS nos municípios.
 
 
   SDS

   Peterson Ruan
   Presidente JPS/SP
 

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