A Câmara Municipal de São Paulo é verdadeiramente um mundo à parte. Enquanto vereadores do Centrão e do PT pedem sindicância contra o funcionário que, no Blog do PPS, publicou nota crítica do partido ironizando os métodos pouco ortodoxos de conquista de votos para a Mesa Diretora da Câmara, outros acontecimentos absurdos são encarados com normalidade.
Em plena temporada de discussão global do caso WikiLeaks, vereadores paulistanos tentam exercer a mais tacanha e extemporânea forma de censura ao pedirem a cabeça (espera-se que não literalmente) de quem os critica por meio de um blog partidário.
"Cortem-lhe a cabeça", aliás, é a ordem predileta da Rainha de Copas de "Alice no País das Maravilhas". Qualquer semelhança com a realidade do parlamento paulistano deve ser mera coincidência.
O cotidiano da Câmara de São Paulo, tal e qual o país de Alice, ganha contornos de ficção com esses acontecimentos: da sindicância contra um inimigo imaginário ao vereador que, dentro do plenário, à moda Silvio Santos no seu "topa tudo", joga para o alto notas de dinheiro para sugerir que seus pares teriam sido "comprados" em determinada votação.
Outro, esportista respeitado de fama internacional, entra no plenário armado com uma espada usada para o harakiri, símbolo encontrado para denunciar a suposta traição de antigos aliados ao agora derrotado Centrão (agrupamento suprapartidário que controlou a Câmara nos últimos seis anos), e a atitude não causa maior estranhamento.
Mas a crítica à Câmara, embora mal vista pelos vereadores, não é prerrogativa do Blog do PPS. Se levassem ao pé da letra o "cortem-lhe as cabeças" contra todos os críticos, faltariam no mercado guilhotinas e espadas de samurai.
De todo modo, vamos torcer para que, por uma triste e infeliz "coincidência", algo de ruim não acabe acontecendo exatamente com o funcionário do PPS, como já foi alertado por solícitos e dedicados companheiros de Câmara.
Veja nas postagens abaixo outras críticas (inclusive muito mais duras e explícitas que as do Blog do PPS), mas que aparentemente não foram recebidas com tanta indignação pelos nobres vereadores paulistanos. Vai entender...
Em plena temporada de discussão global do caso WikiLeaks, vereadores paulistanos tentam exercer a mais tacanha e extemporânea forma de censura ao pedirem a cabeça (espera-se que não literalmente) de quem os critica por meio de um blog partidário.
"Cortem-lhe a cabeça", aliás, é a ordem predileta da Rainha de Copas de "Alice no País das Maravilhas". Qualquer semelhança com a realidade do parlamento paulistano deve ser mera coincidência.
O cotidiano da Câmara de São Paulo, tal e qual o país de Alice, ganha contornos de ficção com esses acontecimentos: da sindicância contra um inimigo imaginário ao vereador que, dentro do plenário, à moda Silvio Santos no seu "topa tudo", joga para o alto notas de dinheiro para sugerir que seus pares teriam sido "comprados" em determinada votação.
Outro, esportista respeitado de fama internacional, entra no plenário armado com uma espada usada para o harakiri, símbolo encontrado para denunciar a suposta traição de antigos aliados ao agora derrotado Centrão (agrupamento suprapartidário que controlou a Câmara nos últimos seis anos), e a atitude não causa maior estranhamento.
Mas a crítica à Câmara, embora mal vista pelos vereadores, não é prerrogativa do Blog do PPS. Se levassem ao pé da letra o "cortem-lhe as cabeças" contra todos os críticos, faltariam no mercado guilhotinas e espadas de samurai.
De todo modo, vamos torcer para que, por uma triste e infeliz "coincidência", algo de ruim não acabe acontecendo exatamente com o funcionário do PPS, como já foi alertado por solícitos e dedicados companheiros de Câmara.
Veja nas postagens abaixo outras críticas (inclusive muito mais duras e explícitas que as do Blog do PPS), mas que aparentemente não foram recebidas com tanta indignação pelos nobres vereadores paulistanos. Vai entender...