sábado, 9 de maio de 2009

PPS, PSDB e DEM saem em defesa da caderneta de poupança

EM DEFESA DA CADERNETA DE POUPANÇA

A necessária diminuição da taxa de juros não pode ser feita às custas do rendimento da caderneta de poupança.

O governo Lula tem outros instrumentos fiscais e financeiros para corrigir a política de juros.

A atual estrutura de remuneração da caderneta de poupança – TR mais 6% de juros/ano, com isenção do Imposto de Renda – deve ser mantida para todos os depositantes.

Milhões de brasileiros guardam parte de seu suado salário na caderneta de poupança para construir um futuro melhor.

Mexer na poupança significa penalizar duplamente o trabalhador: com o desemprego causado pela crise econômica e com o risco de ver suas economias corroídas.

Ao contrário do que acusam os porta-vozes do Palácio do Planalto, foi o presidente Lula, e não a Oposição, que criou incerteza sobre a caderneta de poupança.

Foi ele quem no dia 16 de março passado, em Nova Iorque, afirmou que o governo iria intervir na poupança. De lá para cá, ministros da área econômica, presidentes das instituições financeiras estatais, e até o ministro da Comunicação Social, reiteram essa ameaça.

A oposição cumpre o seu dever de alertar o país para os erros do governo Lula. Não poder ficar calada justamente no momento em que ele, por omissão e incompetência, ataca um dos mais caros patrimônios nacionais.

O PSDB, o DEM e o PPS esperam que o governo federal não traia a confiança de milhões de brasileiros e mantenha uma política responsável que preserve a integridade da caderneta de poupança.

Brasília, 07 de maio de 2009



Roberto Freire
Presidente do PPS

Rodrigo Maia
Presidente do DEM

Sérgio Guerra
Presidente do PSDB